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Moraes afasta Roberto Jefferson da presidência do PTB

Pedido foi de deputados do próprio partido, que alegam que Jeffferson usa as redes sociais da sigla para atacar instituições

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Afastamento será, inicialmente, de 180 dias
Afastamento será, inicialmente, de 180 dias

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, afastou, nesta quarta-feira (10), o ex-deputado Roberto Jefferson do comando do PTB. Ele atendeu a pedido de parlamentares do próprio partido. O afastamento deve ocorrer, inicialmente, por 180 dias. Jefferson é acusado de promover ataques e disseminar fake news contra a Corte e seus ministros. Em outubro, Jefferson tinha pedido licença do cargo

No pedido para que o ex-deputado seja afastado da presidência nacional da sigla, os autores alegam que ele, "por intermédio dos canais de comunicação do próprio Partido e de seus perfis pessoais nas redes sociais, extrapolando os limites de seu direito de liberdade de expressão, praticou condutas que configuram diversos crimes previstos no Código Penal e que infringem dispositivos do Estatuto do PTB".

Os deputados dizem ainda "haver elementos que apontam para a ilegal e indevida utilização de recursos do fundo partidário, não sendo recomendável nem “juridicamente possível” mantê-lo à frente da administração do Partido". As ações de Jefferson, de acordo com o pedido, vão no “intuito de prestigiar a desinformação, atacando frontalmente a Democracia e a honorabilidade dos membros deste STF, com conteúdo de ódio e de subversão da ordem, com a consequente quebra da normalidade institucional”.

Um dos episódios narrados na petição é um vídeo em que Jefferson, “empunhando armas”, mostra no Twitter a foto de mandado de busca e apreensão “afirmando que teve ‘computadores e armas’, segundo ele, apreendidos pela PF”.

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