Moraes autoriza Heleno e Paulo Sérgio Nogueira a receberem visitas na prisão
Condenados na ação da trama golpista, eles estão presos no Comando Militar do Planalto, em Brasília
Brasília|Da Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou nesta quinta-feira (27) os generais Augusto Heleno e Paulo Sergio Nogueira a receberem visitas de familiares na prisão. Condenados na ação penal da trama golpista, eles estão presos no CMP (Comando Militar do Planalto), em Brasília.
Conforme a decisão, Heleno poderá receber as visitas da esposa, da filha, do genro e do general Fernando Azevedo e Silva, amigo da família.
Nogueira, por sua vez, receberá a visita da esposa, dos filhos, netos e genros. As visitas deverão seguir as regras do CMP.
Ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) na gestão de Jair Bolsonaro, Augusto Heleno foi condenado a 21 anos de prisão. Já Paulo Sergio Nogueira ocupou o cargo de ministro da Defesa durante e recebeu a pena de 19 anos de prisão.
Penas e locais de prisão dos condenados
- Jair Bolsonaro, ex-presidente da República: 27 anos e três meses. Está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.
- Walter Braga Netto, ex-ministro de Bolsonaro e candidato a vice-presidente na chapa de 2022: 26 anos. Cumpre pena na Vila Militar, no Rio de Janeiro.
- Almir Garnier, ex-comandante da Marinha: 24 anos. Está nas instalações da Estação Rádio da Marinha, em Brasília.
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal: 24 anos. Está preso no 19º Batalhão de Polícia Militar do DF, localizado no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
- Augusto Heleno, general e ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional): 21 anos. Preso no CMP (Comando Militar do Planalto), em Brasília.
- Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa: 19 anos. Cumpre pena no CMP, em Brasília.
- Alexandre Ramagem, ex-chefe da Abin: 16 anos. O deputado federal (PL-RJ) fugiu para os Estados Unidos. O STF prepara um pedido de extradição.
- Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro: 2 anos de reclusão em regime aberto. A pena é a mais leve porque Cid é o delator da trama golpista.
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