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Moraes autoriza transferência de militares envolvidos por suposto plano de golpe para Brasília

Suspeitos serão deslocados do Rio de Janeiro para as instalações do Comando Militar do Planalto

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

Ministro é o relator de ações sobre o tema Andressa Anholete/SCO/STF - 4.6.2024

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou nesta segunda-feira (2) a transferência para Brasília do general de brigada Mário Fernandes e do tenente-coronel Rodrigo Bezerra, apontados pela Polícia Federal de serem suspeitos de elaborar um suposto plano de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Os dois suspeitos serão transferidos do Rio de Janeiro, onde estão presos, para as instalações do Comando Militar do Planalto, em Brasília.

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Moraes autorizou também as visitas das esposas e filhos dos dois suspeitos, desde que atendidas as normas regulamentares do batalhão em que estiverem recolhidos e observados os dias da semana e período.

“Por fim, determino que as demais visitas deverão ser previamente autorizadas por este Relator, exceto os advogados com procuração nos autos, que deverão obedecer às normas regulamentares do batalhão onde os presos encontram-se recolhidos”, disse o ministro na decisão.


Na semana passada, o relatório da Polícia Federal sobre o inquérito sobre o suposto plano para um golpe de Estado chegou à PGR (Procuradoria-Geral da República). O documento será analisado pelo Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, instituição ligada ao gabinete do procurador-geral da República, Paulo Gonet. O documento foi enviado à procuradoria por Moraes.

A PF indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 36 suspeitos. A avaliação da PGR sobre denunciar ou não essas pessoas, ficará para fevereiro de 2025. A procuradoria poderá arquivar o caso, apresentar denúncia ou pedir mais investigações.


Entre os indiciados, estão os ex-ministros Augusto Heleno e Walter Braga Netto, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Pelas redes sociais, o ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou sobre o caso: “Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, escreveu.


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