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Moraes determina desbloqueio de perfis do PCO nas redes sociais

Magistrado tinha derrubado páginas do Partido da Causa Operária, de extrema esquerda, após a legenda fazer ataques a ele e ao STF

Brasília|Augusto Fernandes e Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Alexandre de Moraes, ministro do STF, durante sessão no plenário do TSE, Corte que ele preside
Alexandre de Moraes, ministro do STF, durante sessão no plenário do TSE, Corte que ele preside

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (28) que os perfis do Partido da Causa Operária (PCO) nas redes sociais sejam reativados. As páginas estavam bloqueadas desde junho do ano passado por ordem do magistrado por causa de uma série de ataques ao STF e ao ministro por parte da legenda, que é de extrema esquerda.

Apesar de liberar os perfis, Moraes estabeleceu que o PCO deve evitar qualquer "publicação, promoção, replicação e compartilhamento das notícias fraudulentas (fake news) objeto da presente decisão", sob pena de multa diária de R$ 10 mil.

Em 2022, o PCO foi incluído no inquérito das fake news após pedir a "dissolução" do STF. Antes de ter as redes sociais bloqueadas por Moraes, o partido usou as páginas na internet para chamar o ministro de "skinhead de toga" e dizer que tem ele "sanha por ditadura" e "prepara um novo golpe nas eleições", entre outras ofensas.

À época das decisões contra o partido, o ministro afirmou que as declarações eram graves, pois acabavam "insinuando a prática de atos ilícitos por membros da Suprema Corte e defendendo a dissolução do tribunal". Moraes disse também que o partido político usava dinheiro público para "impulsionar a propagação das declarações criminosas".

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