Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília
Publicidade

Moraes mantém prisão de homem que destruiu relógio de Dom João 6º no 8 de Janeiro

A Corte já instaurou a ação penal, e o somatório das penas dos crimes aplicadas em grau máximo pode totalizar 30 anos de reclusão

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Relógio foi destruído durante atos extremistas
Relógio foi destruído durante atos extremistas

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes manteve a prisão preventiva do homem que derrubou no chão, nos atos extremistas de 8 de janeiro, o relógio histórico do Palácio do Planalto dado ao Brasil por dom João 6º (veja o vídeo abaixo). O homem está preso desde 24 de janeiro. 

"De acordo com o art. 312 do Código de Processo Penal, a prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade", disse Moraes. 

Segundo o ministro, Antonio Ferreira, a partir de convocações realizadas por meio de grupos em redes sociais e aplicativos de trocas de mensagens, uniu-se a uma associação armada com o objetivo de praticar crimes contra do Estado democrático de Direito. 

"Ao decretar a prisão preventiva, consignei que a restrição da liberdade do denunciado seria medida razoável, adequada e proporcional para a garantia da ordem pública e para a cessação da prática delituosa, com base nos indícios de que o denunciado integrava associação criminosa."

Publicidade

Moraes lembrou que a Corte já instaurou a ação penal a que o homem deverá responder e que o somatório das penas dos crimes aplicadas em grau máximo pode totalizar 30 anos de reclusão.

Compartilhe esta notícia no WhatsApp

Publicidade

Compartilhe esta notícia no Telegram

"A restrição da liberdade do acusado é medida imprescindível também para a identificação das demais pessoas que participaram dos atos criminosos ocorridos na Esplanada dos Ministérios em 8/1/2023, de eventuais grupos e/ou redes sociais nas quais houve convocação, disseminação e fomento a tais práticas, e, principalmente, dos financiadores da participação do denunciado e demais acusados nos atos terroristas, considerando que ainda há diligências investigativas em curso", afirmou Moraes.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.