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Moraes nega pedido e mantém prisão de ‘kid preto’ que mataria Lula e outras autoridades

Segundo Moraes, há necessidade de resguardar a ordem pública e a instrução processual penal

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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Moraes mantém prisão de militares réus por tentativa de golpe de Estado Rosinei Coutinho/SCO/STF - Arquivo

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes negou um pedido para soltar da prisão Rafael Martins de Oliveira, um dos “kid pretos” envolvidos na suposta tentativa de matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o próprio Moraes. Eles e outros respondem a um processo sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

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Em fevereiro deste ano, o ministro já havia negado um pedido dos advogados do militar. Segundo Moraes, há a necessidade de resguardar a ordem pública e a instrução processual penal, “inexistindo qualquer fato superveniente que possa afastar a necessidade de manutenção da custódia cautelar”.


Major das Forças Especiais, Rafael Martins é acusado de negociar com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o financiamento de R$ 100 mil para levar manifestantes a Brasília, como parte de um suposto plano golpista.

Em mensagens de novembro de 2022, ele teria discutido custos de logística com Cid, incluindo hospedagem e alimentação para grupos vindos do Rio de Janeiro. Rafael foi preso pela Polícia Federal em fevereiro de 2024 durante investigações sobre sua participação na organização de movimentos antidemocráticos.


Os “kids pretos” são militares do Exército Brasileiro treinados em Operações Especiais, conhecidos por usar gorros pretos durante missões.

Formados em instituições como o Centro de Instrução de Operações Especiais, em Niterói (RJ), e o Comando de Operações Especiais, em Goiânia (GO), esses profissionais são especializados em guerra não convencional, contraterrorismo e ações em ambientes de alta complexidade.


A atuação do grupo é sigilosa, exigindo aprovação direta do Comando do Exército.

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