Motta diz que ‘não precisa aceitar’ opiniões de Lula e que respeito ao presidente ‘não se perdeu’
Presidente da Câmara avaliou que relação entre Poderes está ‘estabilizada’ e projetou mais diálogo para 2026
Brasília|Lis Cappi e Rute Moraes, do R7, em Brasília
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O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu nesta sexta-feira (19) que não precisa “aceitar” opiniões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que, apesar de altos e baixos, ele segue com uma boa relação com o chefe do Executivo.
“Nem eu preciso concordar ou apoiar tudo que o poder Executivo faz e o inverso também é verdade”, afirmou. Eu tenho uma relação de profundo respeito, diálogo com o presidente Lula. Existem os altos e baixos, as discordâncias, mas esse respeito não se perdeu, mesmo quando existiram essas divergências”, declarou, em outro momento.
As posições foram feitas em café com jornalistas. No encontro, Motta também considerou eventuais divergências com o Planalto são “naturais”, e que a relação entre Poderes está “estabilizada”.
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“A relação, na minha avaliação, termina o ano estabilizada. Termina o ano com uma perspectiva de que entremos em 2026 conversando mais, dialogando mais e superando as divergências que aconteceram ao longo do ano”, disse.
Motta não citou inicialmente o STF (Supremo Tribunal Federal), mas marcou posição, ao longo da conversa, de que Poderes são independentes e elevou a importância da Corte para papel da democracia.
Diálogo e troca de ministro
O presidente da Câmara também prevê que a chegada de Gustavo Feliciano ao Ministério do Turismo poderá ajudar no diálogo entre governo e Congresso.
O novo indicado de Lula recebeu o aval de Motta, conforme noticiou o R7, e mostra uma aproximação também com o União Brasil. “Vai ajudar o governo nessa interlocução”, disse.
Motta também confirmou que a costura atendeu a uma parte do União Brasil. O partido rompeu Planalto, mas uma ala ainda apoia o governo Lula: “Essa decisão se deu por construção política, por uma parte da bancada do União que deseja participar do governo”.
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