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Mulheres têm confiança para denunciar crimes, mas violência está mais cruel, diz ministra

Ministra da Mulher detalhou que o ministério investiu R$ 389 milhões em políticas para combater a violência

Brasília|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília


Mulheres têm confiança para denunciar crimes, mas violência está mais cruel, diz ministra
Campanha 'Feminicídio Zero' Rovena Rosa/Agência Brasil - Arquivo

A ministra da Mulher, Cida Gonçalves, destacou o aumento da confiança das mulheres em denunciar casos de feminicídio, mas alertou para a crescente crueldade desses crimes. A declaração foi feita nesta sexta-feira (23) durante a campanha “Feminicídio Zero - Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada”, onde Cida ressaltou a complexidade dos desafios no combate ao feminicídio.

“Tivemos – e temos – também muitos desafios. Se, por um lado, as mulheres têm hoje mais consciência sobre a representação do machismo e a discriminação de gênero, e sentem mais confiança para denunciar, por outro, a violência também tem aumentado, assim como sua crueldade”, afirmou Cida Gonçalves.

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A campanha “Feminicídio Zero” foi lançada durante o agosto lilás, um mês dedicado à conscientização sobre violência de gênero. Um dos principais objetivos da campanha é incentivar as mulheres a utilizarem o Ligue 180, o serviço federal para denúncias de violência contra a mulher.

Em discurso, a ministra da Mulher detalhou que o ministério investiu R$ 389 milhões em políticas para combater a violência de gênero desde janeiro de 2023 até agosto de 2024.


Além do lançamento da campanha, o ministério firmou parcerias com diversos setores da sociedade, incluindo times de futebol renomados como Flamengo, Vasco, Botafogo e Corinthians. As entidades assinaram uma carta-compromisso que inclui ações integradas tanto no ambiente de trabalho quanto fora dele, além de campanhas de conscientização voltadas para homens.

Durante o evento, o documento de parceria foi assinado pelas ministras Cida Gonçalves, Margareth Menezes (Cultura), Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos), Sônia Guajajara (Povos Indígenas), pelo presidente da Caixa e pela ministra da Igualdade Racial substituta, Roberta Eugênio. Segundo o ministério, mais de 100 parceiros já aderiram ao compromisso de combater a violência contra a mulher.

Embora a Lei Maria da Penha complete 18 anos neste ano, os números de violência contra a mulher continuam crescendo. De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), a cada seis horas uma mulher é assassinada vítima de feminicídio.

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