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R7 Brasília

No Nordeste, Bolsonaro diz que votos serão contados 'até com o sacrifício da própria vida'

Chefe do Executivo criticou ministros do Supremo Tribunal Federal e avaliou ser um dos presidentes mais democratas do Brasil

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Presidente durante agenda no Nordeste
Presidente durante agenda no Nordeste

Em agenda pública no Nordeste, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quarta-feira (30), que os votos das eleições de outubro deste ano serão contados e que, para isso, "fará até com o sacrifício da própria vida". Bolsonaro defendeu o armamento da população e criticou indiretamente ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

"Chega de só bandido estar armado e defendido por governos. Quem tem que estar armado são homens e mulheres de segurança pública e homens e mulheres do povo de bem do nosso Brasil. Povo armado jamais será escravizado. E podem ter certeza que, por ocasião das eleições, os votos serão contados no Brasil", afirmou.

"Não serão dois ou três que decidirão como serão contados esses votos. Nós defendemos a democracia. Nós defendemos a liberdade. E tudo nós faremos, até com o sacrifício da própria vida, para que esses direitos sejam, de fato, relevantes e cumpridos em nosso país", completou.

O chefe do Executivo voltou a falar que as eleições serão uma luta "do bem contra o mal, e não de esquerda contra direita" e avaliou ser um dos presidentes mais democratas da história do Brasil.


"Chega de ser governado por pessoas que não acreditam no seu povo, por pessoas que querem o poder pelo poder. Pode ter certeza: os exemplos eu tenho demonstrado. Temos um dos presidentes mais democratas da história do Brasil. Um presidente, inclusive, que deu direito ao seu povo a ter a posse de uma arma de fogo", destacou.

As declarações foram feitas por Bolsonaro durante cerimônia de inauguração da estação de VLT Cajupiranga, em Parnamirim (RN). O presidente estava acompanhado dos ministros Fábio Faria (Comunicações), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Ciro Nogueira (Casa Civil) e João Roma (Cidadania).


Durante discurso, Bolsonaro defendeu que não há corrupção em seu governo. "Acabou o tempo da demagogia, da mentira e da corrupção", disse.

Nesta segunda-feira (28), Milton Ribeiro pediu demissão do comando do Ministério da Educação em meio a denúncias de um suposto esquema de tráfico de influência na pasta. Segundo acusações feitas por prefeitos, o agora ex-ministro teria permitido que dois pastores, que não têm cargo público, Arilton Moura Correia e Gilmar Silva dos Santos, pedissem propina em troca da liberação de recursos do ministério aos municípios. Ribeiro é alvo de inquérito da Polícia Federal e do STF.

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