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‘Nossa soberania não está à venda’, diz Lula em pronunciamento

Pronunciamento, feito em rede nacional de rádio e televisão, ocorreu em alusão à data de 7 de Setembro

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window e Bruna Lima, do R7, em Brasília

Lula fez pronunciamento em alusão ao 7 de setembro Marcelo Camargo/Agência Brasil - 28.8.2024

Em pronunciamento em rede nacional nesta sexta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre a importância da democracia e afirmou que os brasileiros, juntos, vão derrotar o crime organizado e disse que nenhum país é de fato independente quando tolera ameaças a sua soberania e que a brasileira não está à venda.

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“Nenhum país é de fato independente quando tolera ameaças à sua soberania. Seremos sempre intolerantes com qualquer pessoa, tenha a fortuna que tiver, que desafie a legislação brasileira. Nossa soberania não está à venda. Nenhum país do mundo é de fato independente quando seu povo perde a esperança. Por isso, comemoramos a volta da capacidade de sonhar da nossa juventude, graças à geração de oportunidades para todos e todas”, disse Lula.

O pronunciamento, feito em rede nacional de rádio e televisão, ocorreu em alusão à data de 7 de Setembro, comemorada neste sábado. A declaração durou quatro minutos.

O presidente lembrou que amanhã é dia de comemorar a independência do Brasil e também um bom momento para celebrar a democracia. “Nenhum país é de fato independente sem o exercício pleno da democracia. A democracia é mais que votar no dia da eleição. É lutar pela conquista de direitos. Democracia não é um pacto de silêncio. É o debate entre as opiniões divergentes que compõem a sociedade”, disse.


Segundo Lula, em momentos decisivos da história, a defesa da democracia é capaz de unir adversários de longa data.

“Foi assim na construção da aliança para garantir a governabilidade do país, após as eleições de 2022. Foi assim no 8 de janeiro de 2023, quando democratas de quase todos os partidos se uniram para derrotar a tentativa de golpe. Daquele dia em diante, deixamos bem claro ao mundo que o Brasil é um país onde a paz e a liberdade imperam, mas não é um território sem lei e sem ordem”, afirmou.


Para Lula, a vitória da democracia permitiu que a volta as políticas de inclusão social que retiraram milhões de pessoas da pobreza.

“Permitiu que tivéssemos, de novo, uma política externa ativa e altiva, à altura da grandeza do Brasil. Que a saúde e a educação voltassem a ser prioridade. Que a ciência derrotasse o negacionismo. E que o combate a todas as formas de desigualdade voltassem à ordem do dia. Permitiu a convivência harmoniosa entre Executivo, Legislativo e Judiciário. E, também, que firmássemos parceria entre o governo federal, governadores e prefeitos, independentemente do partido político de cada um”, disse.


Mais cedo, a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) informou que terá um centro de monitoramento para acompanhar as celebrações pelo Dia da Independência do Brasil, neste sábado (7). O objetivo da atuação, segundo a agência, é “identificar eventuais incidentes com potencial de impactar o livre exercício de direitos fundamentais ou de colocar em risco a segurança de autoridades e demais participantes dos eventos”. A Abin diz ainda que serão disponibilizados documentos de inteligência prévios da situação no decorrer do dia 7.

“Haverá implementação de Centro-Abin e atuação das superintendências estaduais, que atuarão de maneira integrada no acompanhamento de eventos pelo país. A Abin atua em conjunto com as forças federais e estaduais na identificação e avaliação de eventuais incidentes às comemorações do 7 de setembro, para que as autoridades possam atuar preventivamente”, diz a agência.

Presentes

O presidente Luís Inácio Lula da Silva convidou os 11 ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) para o tradicional desfile de 7 de setembro, que ocorre no próximo sábado. Até o momento, a ida do presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, está confirmada. Os outros ministros devem informar a presença até esta sexta-feira.

Neste ano, o desfile terá homenagem ao esforço da nação em apoio ao Rio Grande do Sul após as enchentes no estado, a retomada da vacinação no Brasil e a importância do G20.

A área central de Brasília está sendo preparada para a cerimônia. No último fim de semana, a Esplanada dos Ministérios recebeu um ensaio técnico como parte dos preparativos para o evento.

Diversos militares participaram e fizeram simulações do trajeto e das ações dos principais momentos. Também teve desfile do tradicional Rolls-Royce conversível e, ainda, a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, que deve se apresentar na ocasião.

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