Nova Indústria Brasil: programa conta com R$ 405 bi do governo e R$ 1,6 tri do setor privado
Até o momento, gestão federal apresentou três de seis missões do plano de ação que visa desenvolver o país até 2033
Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília
Lançada no início deste ano, a NIB (Nova Indústria Brasil) é uma política industrial com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento nacional até 2033. O programa conta com seis missões, tendo três eixos já apresentados pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O plano de ação conta com R$ 405,7 bilhões de recursos públicos. Até o momento, o setor privado anunciou R$ 1,7 trilhão para as medidas.
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A NIB prevê linhas de crédito especiais, recursos não reembolsáveis, ações regulatórias e de propriedade intelectual, obras e compras públicas. Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, chefiado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, o programa é um compromisso do governo com a “nova indústria inovadora, sustentável, com descarbonização, exportadora e competitiva”.
Os recursos para a Nova Indústria Brasil vão ser fornecidos via linhas de crédito mais subvenção, além de verbas de outros programas da gestão federal. O R$ 1,7 trilhão anunciado pelo setor privado será dividido da seguinte forma: construção (R$ 1,06 trilhão), tecnologia da informação e comunicação (R$ 100 bilhões), automotivo (R$ 130 bilhões), alimentos (R$ 120 bilhões), aço (R$ 100 bilhões), papel de celulose (R$ 105 bilhões) e saúde (R$ 39 bilhões).
Em nota, o ministério de Alckmin destaca que os investimentos privados são de responsabilidade das empresas. A gestão federal apresentou até o momento as missões dois, três e quatro, que versam sobre o complexo econômico industrial da saúde, moradia e mobilidade sustentáveis e transformação digital da indústria.
Conheça, abaixo, as missões e os recursos anunciados até então:
Missão 2
Recursos públicos: R$ 17,9 bilhões (linha de crédito mais subvenção e PAC Saúde) e outros R$ 30 bilhões do SUS podem ser usados, via compras públicas;
Recursos privados até 14 de agosto: R$ 39,5 bilhões;
Missão 3
Recursos públicos: R$ 113,7 bilhões (linha de crédito mais subvenção) e R$ 492 via bancos, como BNDES e Caixa Econômica Federal;
Recursos privados até 30 de outubro: R$ 1,06 trilhão;
Missão 4
Recursos públicos: R$ 100,9 bilhões (linha de crédito mais subvenção);
Recursos privados até 11 de setembro: R$ 85,7 bilhões.