O governo federal criou nesta quarta-feira (11) o Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo, responsável pelo monitoramento e articulação das ações de controle e combate aos incêndios florestais. Entre as atribuições do grupo estão produzir relatórios anuais sobre os incêndios e a proposta de mecanismos de controle das chamas, além da sistematização das informações nacionais. O comitê será composto por representantes de 11 ministérios, outros órgãos e membros da sociedade civil, como a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).Entre segunda-feira (9) e terça-feira (10), o Brasil registrou 5.132 focos de incêndio, concentrando 75,9% das áreas afetadas pelo fogo em toda a América do Sul, conforme informou o Programa Queimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O aumento no número de focos ocorreu no bioma Cerrado, que ultrapassou a Amazônia nas frentes de fogo, registrando 2.489 focos no período analisado.O Comitê será formado por representantes dos seguintes órgãos e entidades:No caso das organizações da sociedade civil, o decreto estabelece a inclusão de:O decreto também prevê a criação do Ciman Federal (Centro Integrado Multiagência de Coordenação Operacional Federal), que será responsável por monitorar a situação dos incêndios no país, além de instalar uma sala de situação única. A partir dessa sala, os dados serão compartilhados em operações em andamento.O Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo terá as seguintes competências: