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‘O grosso da quadrilha está na cadeia’, afirma presidente da CPMI do INSS

De acordo com o senador Carlos Viana, os servidores corruptos foram indicados por ‘políticos de governo a governo’

Brasília|Bruna Pauxis, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Senador Carlos Viana afirma que os principais responsáveis pelo esquema de desvios do INSS estão presos.
  • O foco da investigação agora é identificar os políticos que indicaram os servidores corruptos.
  • Viana revela que parte do dinheiro desviado está escondida em paraísos fiscais e outros locais.
  • Na próxima semana, novas informações sobre o caso serão divulgadas, envolvendo parlamentares que precisam explicar suas indicações.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

De acordo com o senador Carlos Viana, políticos deverão prestar esclarecimentos sobre a indicação dos servidores que se corromperam Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito ) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), afirmou durante coletiva na manhã desta quinta-feira (13) que o núcleo principal do esquema de desvios de pensões e aposentadorias está preso. Segundo Viana, um dos principais focos da investigação, agora, é identificar os políticos que indicaram os servidores corruptos e a destinação do dinheiro raptado.

“O grosso dessa operação, os principais, os operadores que desviaram, a população tem que ter tranquilidade porque estão na cadeia. Agora queremos saber quem indicou, quem nomeou e o que receberam para que esse esquema continuasse e de que maneira políticos foram beneficiados nessa história”, disse o parlamentar.


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Viana garantiu que ele e o relator do caso, o deputado Alfredo Gaspar (União-AL), têm “certeza” que políticos, de governo a governo, indicaram os servidores corruptos, que eram concursados e que “se corromperam”. Outra certeza, de acordo com Viana, é que operadores e laranjas foram responsáveis por ocultar a quantia adquirida de forma ilícita.

O senador contou, ainda, que se reuniu com o ministro André Mendonça, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e que, embora existam informações que não podem ser reveladas ainda devido ao sigilo de investigações, assegura que os indivíduos presos nesta quinta-feira estavam sendo monitorados pela Polícia Federal.


“O que posso adiantar é que o dinheiro sacado em espécie está guardado em algum lugar. Existem locais onde eles esconderam os valores. Na soma dos desvios, boa parte está em paraísos fiscais, e o restante sumiu — ou virou bens, ou está oculto em algum ponto", disse Viana.

“Na próxima semana teremos mais informações para que todos os brasileiros saibam quem roubou a Previdência. Há parlamentares que terão de dar explicações sobre essas indicações para o INSS”, completou.

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