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Operação contra ex-diretor da Abin é 'perseguição por causa do Bolsonaro', diz presidente do PL

Polícia Federal cumpre mandado contra deputado federal que coordenou segurança do ex-presidente na campanha de 2018

Brasília|Do R7, em Brasília

Valdemar se manifestou em uma rede social
Valdemar se manifestou em uma rede social Valdemar se manifestou em uma rede social (Beto Barata/ PL)

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou nesta quinta-feira (25) que a operação da Polícia Federal realizada contra o ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) é uma "perseguição" ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar foi o coordenador da segurança de Bolsonaro na campanha de 2018.

Em uma rede social, Valdemar disse que o mandado de busca e apreensão expedido contra Ramagem o elegerá "mais facilmente" nas eleições municipais deste ano. Ele foi escolhido como candidato do partido para a Prefeitura do Rio de Janeiro.

Outros três parlamentares também criticaram a operação da PF. O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), vice-líder do partido na Câmara, citou que a ação foi um "desserviço". “A PF, que um dia já foi aclamada por prender bandidos, hoje presta um desserviço ao perseguir os opositores do governo Lula”, declarou.

Segundo o deputado federal Sargento Gonçalves (PL-RN), a ação é uma “perseguição” aos críticos do governo federal. “Está claro que essas operações contra deputados da oposição evidenciam uma clara perseguição a esses parlamentares e esse espectro politico. Precisamos nos manter firmes perante esse período de turbulência.”, afirmou Gonçalves.

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Na mesma linha, o deputado federal Rodrigo Valadares (União-SE) falou em "perseguição orquestrada". "É notória uma perseguição orquestrada contra a oposição do governo dia sim, outro sim. Temos que frear esse desrespeito ao parlamento brasileiro. Espero que as presidências do Congresso Nacional se manifestem sobre esses abusos", disse.

Operação da PF

Ramagem é um dos alvos de uma operação da PF que investiga o suposto uso ilegal de uma ferramenta de espionagem em sistemas da agência. O gabinete do parlamentar é um dos locais onde os agentes fazem buscas. As ações ocorrem também em endereços de outras pessoas no Distrito Federal, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

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A RECORD e o R7 procuraram a assessoria de Ramagem, que disse que não iria se posicionar no momento.

A PF também suspendeu sete policiais federais do exercício das funções públicas. Segundo a corporação, as ações desta quinta-feira (25) fazem parte das investigações da Operação Última Milha, deflagrada em outubro de 2023.

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A apuração mostrou que os investigados criaram uma estrutura paralela dentro da agência. “[O grupo] utilizou ferramentas e serviços daquela agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da Polícia Federal”, explicou a PF.

Os mandados de busca e apreensão são cumpridos nas seguintes cidades:

Brasília (DF)  – 18 mandados;

Juiz de Fora (MG) – 1 mandado;

São João Del Rei (MG) – 1 mandado;

Rio de Janeiro (RJ) - 1 mandado.

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