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Operação mira grupo que fraudou posse de fazendas em três estados

Investigação descobriu que empresários, advogados e tabeliães integravam esquema havia pelo menos seis anos no DF, GO e MG

Brasília|Jéssica Moura, do R7, e Pedro Canguçu, da Record TV

Dinheiro apreendido pelos policiais civis durante a Operação Looping 2
Dinheiro apreendido pelos policiais civis durante a Operação Looping 2 Dinheiro apreendido pelos policiais civis durante a Operação Looping 2

Empresários, advogados e tabeliães suspeitos de integrarem uma organização criminosa que falsificava documentos para a compra de fazendas no Distrito Federal, em Goiás e em Minas Gerais foram presos em uma operação da Polícia Civil do DF na manhã desta terça-feira (21). Os investigadores descobriram que o grupo agia havia pelo menos seis anos.

Na Operação Looping 2, os agentes cumpriram sete mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão no Distrito Federal e em Goiás. Entre os investigados desta etapa estão empresários, o CEO de um escritório de advocacia e tabeliães de Limeira e Mimoso, em Minas Gerais. Um dos tabeliães acumula ainda, de maneira irregular, o cargo de servidor público federal.

A organização chegou a tentar a transferência de uma área rural de 148 hectares, no Gama (DF), por meio de uma declaração falsificada da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). O contrato do terreno, estimado em R$ 9 milhões, foi firmado com uma financeira, e parte do lote era oferecido como garantia.

A polícia também descobriu que o grupo falsificou procurações de pelo menos duas propriedades rurais em Mimoso (MG). Uma delas pertencia a espólio, e os verdadeiros donos da outra são idosos. Segundo a polícia, as chácaras são avaliadas em R$ 10 milhões e R$ 15 milhões, respectivamente.

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As escrituras eram lavradas em cartórios de outras cidades, como Brasília e Dom Bosco (MG), por meio de procurações falsas de transferência de propriedade. O grupo vai responder por falsidade ideológica, falsificação de documento, uso de documento falso, esbulho possessório e associação criminosa.

As investigações começaram no ano passado, na primeira fase da Operação Looping. Naquela ocasião, cinco pessoas foram presas por falsificarem escrituras de terrenos no DF.

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