Sóstenes diz que dinheiro encontrado em sua casa vem da venda de imóveis: ‘Nada de contrato ilícito’
Líder do PL e deputado Carlos Jordy foram alvos de operação da PF que apura supostos desvios de recursos públicos
Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília
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O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) negou as acusações sobre supostos desvios de recursos das cotas parlamentares e criticou a operação da Polícia Federal realizada nesta sexta-feira (19). Na fala, o parlamentar admitiu que o contrato de aluguel de veículos está “abaixo do preço de mercado”, mas negou fraude.
“Não tem nada de contrato ilícito, nada de lavagem de dinheiro[...]. Essa investigação é mais uma investigação para perseguir quem é da oposição, quem é conservador, quem é de direita”, declarou.
Sóstenes e Carlos Jordy (PL-RJ) foram alvos de uma operação da Polícia Federal que apura supostos desvios de recursos das cotas parlamentares.
Em suas redes sociais, Jordy classificou a ação da PF como “perseguição implacável.”
As cotas devem ser utilizadas por parlamentares para custear despesas típicas do exercício do mandato, como aluguel de escritório no estado pelo qual foi eleito, passagens aéreas, alimentação, aluguel de veículos, combustível, entre outras.
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Além de negar o envolvimento no esquema, o líder do PL defendeu seu motorista, Adailton Oliveira dos Santos, suspeito de movimentar R$ 11 milhões e organizar contratos utilizados nos supostos desvios de recursos públicos. Sóstenes afirmou que Adailton vive de forma humilde.
“Coaf, grande problema hoje no Brasil. Pega movimentação bancária das pessoas, faz uma soma gigante. Falaram que meu motorista passou na conta dele, ao longo de 10, 15 anos, 11 milhões. Ora, ele tem negócios, além de trabalhar de motorista para mim. Tem negócio de venda de bebidas e venda de lojas, que passa na maquininha de cartão e isso dá essa soma”, disse.
A reportagem tenta contato com a defesa do motorista, e o espaço segue aberto para manifestações.
Dinheiro lacrado
Ao defender sua inocência, Sóstenes afirmou que paga o menor valor de contrato da Câmara. Ele garantiu que os quase R$ 500 mil encontrados em sacos de lixo em sua casa são lícitos e provenientes da venda de um imóvel.
“Dinheiro de corrupção não aparece lacrado. Quem quer viver de dinheiro de corrupção bota em outro lugar. Vendi um imóvel, o imóvel me foi pago com dinheiro lícito, lacrado”, sustentou.
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