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Pacheco diz que Bolsonaro e Lula precisam provocar paz após morte de petista

Presidente do Senado considerou repugnante o crime e afirmou que atual e ex-presidente precisam controlar a militância

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), lamentou nesta segunda-feira (11) a morte do militante do Partido dos Trabalhadores (PT) e guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, e, por causa do crime, cobrou do presidente Jair Bolsonaro e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a responsabilidade de "provocar um pouco de paz" no país.

"É responsabilidade dos líderes políticos, principalmente, os que disputam eleição e os que têm debaixo de si uma grande militância política e adeptos no Brasil todo. E me refiro ao presidente Bolsonaro e ao presidente Lula. A responsabilidade desses líderes políticos é provocar um pouco de paz neste país, permitir que se faça uma eleição com discussão de ideias, com discussão de propostas", argumentou Pacheco.

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Policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho e o guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda
Policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho e o guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda

Além disso, o presidente do Senado destacou que os presidenciáveis precisam repudiar qualquer ato de violência política. "É isso que a sociedade e as instituições esperam de um processo eleitoral legítimo. É um bom serviço que cada um deles fará para a democracia do Brasil", disse.

Marcelo foi morto em sua festa de aniversário pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Bolsonaro, em Foz do Iguaçu (PR), na madrugada de domingo (10). A comemoração do guarda municipal estava com decoração alusiva ao PT.

De acordo com o presidente do Senado, o caso "é a expressão pura, infelizmente, do momento político de muito ódio, de muita intolerância". "São cenas repugnantes, chocantes. As pessoas estão se matando, matando umas às outras por motivo ideológico, motivo político. Isso é inaceitável", frisou Pacheco.

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