PCDF prende suspeitos de aplicar 'golpe do PIX' em comerciantes
Trio simulou pagamento e apresentou comprovantes falsos; um dos homens acusado de participar do esquema está foragido
Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu em flagrante, na última quarta-feira (2), duas pessoas acusadas de aplicar o golpe do falso PIX em comerciantes para comprar itens de luxo. Um dos suspeitos de praticar o crime está foragido e é procurado pela polícia.
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De acordo com as investigações da Operação Fake Pix, dois homens e uma mulher apresentavam comprovantes falsos de pagamento. As fraudes foram praticadas duas vezes seguidas em uma loja de Vicente Pires. O saldo da compra chegou a R$ 1.211 em óculos de sol, roupas e itens infantis.
No momento do pagamento, um dos homens apresentou pelo celular um comprovante falso de transferência via Pix. A vendedora tirou uma foto do comprovante e liberou o cliente com as mercadorias.
No entanto, pouco tempo depois, uma das proprietárias constatou que os dados bancários do destinatário não correspondiam com os da loja e o pagamento não foi creditado.
Duas horas depois, a mulher que participava do esquema entrou na loja, agindo de forma semelhante ao comparsa que aplicou o golpe anteriormente. Ela disse que estava interessada em uma bolsa e um óculos de luxo, no valor de R$ 3,9 mil.
As funcionárias, no entanto, desconfiaram quando a cliente apresentou o comprovante do pagamento com dados bancários errados e a impediram de sair da loja com a mercadoria. A Polícia Civil foi acionada e a mulher foi presa em flagrante.
Prisões
Enquanto deixavam o local em direção à 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), os agentes se deparam com um carro suspeito no estacionamento do comércio. Após perseguição, os policiais conseguiram prender o homem que conduzia o veículo com alguns dos objetos furtados na loja.
O outro integrante do grupo criminoso está foragido e é procurado pela PCDF. Um dois homens já tinha sido condenado por receptação, injúria, roubo e tráfico de drogas. O outro tem passagem por tentativa de homicídio. A mulher não tinha antecedentes criminais.
O trio vai responder por associação criminosa e por dois crimes de estelionato, um consumado e outro tentado. Somadas, as penas podem chegar a 16 anos de prisão.