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PEC da Transição deve ser apresentada nesta quinta, diz Lula

Congresso precisa votar a proposta ainda este ano para garantir Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante discurso para parlamentares aliados
Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante discurso para parlamentares aliados

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição deve ser entregue nesta quinta-feira (10) ao Congresso Nacional.

“Vai sair. Talvez ainda hoje”, disse, em conversa rápida com jornalistas após discursar no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde está instalada a equipe de transição.

Lula almoçou no local e realiza uma última conversa com parlamentares e integrantes da equipe de transição antes de bater o martelo em relação ao texto.

A minuta garantirá o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600, que voltará a se chamar Bolsa Família, além dos R$ 150 por filho de até seis anos.


A expectativa é que o texto tramite primeiro no Senado e seja incorporado a uma outra PEC que já tenha sido discutida no Congresso, a fim de acelerar o processo de aprovação.

O relatório da nova PEC deve ficar com o senador Marcelo Castro (MDB-PI), já que ele é o relator do Orçamento. Mais cedo, antes da reunião, o parlamentar afirmou a jornalistas que a ideia é abrir um espaço orçamentário de R$ 105 bilhões na proposta da LOA ao retirar da previsão o montante referente aos pagamento do Auxílio Brasil de R$ 405.


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“Então nós teríamos um espaço orçamentário de R$ 105 bilhões para ser preenchido com as demandas da Farmácia Popular, Saúde Indígena, Merenda Escolar, investimentos”, explicou o senador.

A PEC da Transição deve ter o valor de R$ 175 bilhões destinados para pagar o auxílio, incluindo o acréscimo de R$ 70 bilhões para garantir a manutenção dos R$ 600, além dos acréscimos por filhos.


Visita às instalações

Lula discursou para políticos aliados no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde funciona a transição de governo, e discursou para os presentes. No palco, ao lado do presidente eleito, estavam também Alckmin, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, e a futura primeira-dama, Rosângela da Silva, mais conhecida como Janja.

Pouco antes, ele fez a primeira visita às instalações e se reuniu com parlamentares das bancadas aliadas. Participaram os partidos da coligação: PSB, PCdoB, PV, PSOL, Rede, Solidariedade, Avante e Agir. Membros do PSD e do MDB também foram chamados. Lula chegou ao CCBB pouco antes das 11h e não falou com a imprensa.

Durante o discurso a parlamentares aliados, Lula criticou a reforma trabalhista e o teto de gastos públicos, aprovados no governo do ex-presidente Michel Temer. Ele também afirmou que o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), não será ministro do futuro governo, que tomará posse em 1º de janeiro de 2023.

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