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Lula critica reforma trabalhista e teto de gastos

Apesar de críticas, presidente eleito não deu detalhes do que pretende rediscutir na lei

Brasília|Do R7, em Brasília

Presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva Presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), criticou a reforma trabalhista e o teto de gastos públicos, aprovados no governo do ex-presidente Michel Temer, durante discurso nesta quinta-feira (10), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), para parlamentares e membros da equipe de transição. Foi a primeira visita do petista ao local que sedia a transição do governo, desde que venceu a eleição presidencial.

“Por que as pessoas são levadas a sofrer por conta de garantir a tal da estabilidade fiscal neste país? Por que falam que é preciso cortar gastos, é preciso fazer superávit, teto de gastos? Por que as mesmas pessoas não discutem a questão social neste país?”, indagou.

Críticas sem soluções

Apesar de criticar a reforma trabalhista, o petista não deu detalhes do que pretende rediscutir na lei. A reforma foi aprovada pelo Congresso Nacional depois de meses de discussão do governo com parlamentares, sindicatos de trabalhadores e patronais.

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O presidente afirmou também que o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB-SP), não será ministro em seu governo. Alckmin é coordenador da equipe de transição. "Eu fiz questão de pôr o Alckmin como coordenador para que ninguém pensasse que o coordenador vai ser ministro. Ele não disputa vaga de ministro porque é o vice-presidente”, afirmou Lula.

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Forças Armadas

O petista criticou o presidente Jair Bolsonaro por, segundo ele, envolver as Forças Armadas em política. “Um presidente da República, que é o chefe supremo das Forças Armadas, não tem o direito de envolver as Forças Armadas a fazer uma comissão para investigar as urnas eletrônicas."

Compromisso com outros Poderes

Nesta semana, o presidente eleito fez um tour por Brasília — é a primeira vez que o petista vai para a capital federal desde o resultado das eleições. Lula se encontrou, na quarta-feira (9), com os presidentes Arthur Lira (Câmara dos Deputados), Rodrigo Pacheco (Senado Federal), Rosa Weber (Supremo Tribunal Federal) e Alexandre de Moraes (Tribunal Superior Eleitoral).

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Um dos tópicos abordados na reunião com os presidentes das duas casas do Legislativo foi a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que visa a financiar a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600, mais R$ 150 para famílias com crianças menores de 6 anos.

Lira e Pacheco demonstraram, durante a reunião com Lula, "muita disposição de fazer com que as coisas aconteçam com a maior pressa possível", de acordo com o presidente eleito. Questionado sobre a PEC da Transição, o petista disse estar confiante na aprovação do texto, que deve começar a tramitar pelo Senado Federal.

A expectativa é que, após o encontro com políticos aliados no CCBB, Lula retorne a São Paulo ainda na tarde desta quinta-feira (10). Não há ainda agenda para o dia seguinte, sexta-feira (11).

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