O pedido de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar desvios de valores de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) elevou para 13 o número de solicitações para um grupo de investigação dentro da Câmara dos Deputados.A lista, que se acumula desde a gestão do ex-presidente Arthur Lira (PP-AL), será avaliada por Hugo Motta (Republicanos-PB) antes de uma decisão ligada ao caso do INSS. O caminho foi indicado pelo atual presidente a líderes partidários, com o compromisso de análise ao pedido, mas sem indicar um prazo de resposta. A CPI foi protocolada na última quarta-feira (30), com 185 assinaturas — 14 a mais que o mínimo para o tipo de pedido —, mas uma eventual instalação depende do presidente da Casa.Como alternativa para insistir em um grupo de investigação, deputados e senadores trabalham por um “plano B”, e pretendem protocolar na próxima semana um pedido para uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito). O tipo de grupo pode ser instalado de forma automática se alcançar um terço de apoio entre deputados (171) e senadores (27). Conforme relataram oposicionistas, a prioridade é uma CPI, mas a chance de ter o pedido postergado tem levado à estratégiaCom o pedido do INSS, sobe para 13 o número de CPIs que foram protocoladas após atingir o mínimo de assinaturas, mas não tiveram desfecho.A lista passa por pedidos de investigação apresentados de 2023 a 2025. Entre os temas estão o combate ao crime organizado, abuso de autoridade e apuração de passagens aéreas. Veja a lista completa dos pedidos pendentes:O funcionamento de CPI ou CPMI têm a intenção de permitir que o Legislatio conduza uma investigação sobre determinado assunto. As etapas passam por depoimentos, audiências, convocações de autoridades, diligências e análise de informações. Ao se chegar a um relatório final, o documento é enviado a instâncias Jurídicas e ao Ministério Público.Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp