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PF confirma registro de viagem de Filipe Martins aos EUA e recomenda investigação

Documento enviado ao STF diz que entrada no país pode ter sido simulada

Brasília|Yumi Kuwano, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Polícia Federal confirma a viagem de Filipe Martins aos EUA em dezembro de 2022 e recomenda investigação.
  • Suspeita-se que o registro de sua entrada nos EUA pode ter sido simulado para evitar aplicação da lei penal.
  • Martins foi identificado em lista de passageiros de voo presidencial, mas registros de sua saída do Brasil não foram encontrados.
  • Ele foi preso em fevereiro de 2024, enquanto a defesa nega a realização da viagem.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Filipe Martins está preso desde fevereiro de 2024 Reprodução

A Polícia Federal respondeu, nesta segunda-feira (20), ao pedido de explicações do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes sobre a viagem de Filipe Martins aos Estados Unidos em dezembro de 2022 e sugeriu a instauração de um procedimento específico para apurar os fatos.

A PF levanta a hipótese de que o registro da entrada de Martins nos EUA possa ter sido simulado. A corporação suspeita de abuso das prerrogativas diplomáticas de comitivas de chefes de Estado com o objetivo de gerar incerteza sobre paradeiro dele e evitar a aplicação da lei penal.


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A PF detalha que, em investigações anteriores, já foi identificada a presença do assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro na lista de passageiros a bordo de avião presidencial com destino a Orlando no fim de 2022.

O documento confirma, citando o Department of Homeland Security e o Customs and Border Protection dos EUA, que há um registro de imigração indicando a entrada de Martins nos Estados Unidos no dia 30 de dezembro.


No último dia 10, a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA emitiu uma nota alegando que o registro sobre a entrada de Filipe Martins no país é falso.

“A inclusão desse registro impreciso nos sistemas oficiais do CBP (U.S. Customs and Border Protection) permanece sob investigação, e o CBP tomará as medidas apropriadas para evitar a ocorrência de discrepâncias futuras”, afirmou o órgão.


Martins foi preso em fevereiro de 2024 por determinação de Alexandre de Moraes. A decisão teve como um dos argumentos a identificação do ex-assessor na lista de passageiros que embarcaram para os EUA ao lado de Bolsonaro.

No entanto, não foram encontrados os registros da saída de Martins no controle migratório brasileiro. A localização dele foi considerada “incerta”. A defesa de Martins sempre negou a viagem.

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