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PF descarta importância de pen drive apreendido no banheiro de Bolsonaro

Além do dispositivo, foram recolhidos o celular do ex-presidente e cerca de US$ 14 mil e R$ 8.000 em espécie

Brasília|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília e Natália Martins, da RECORD

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Perícia em pen drive apreendido em banheiro de Bolsonaro é concluída Edilson Rodrigues/Agência Senado - 17.07.2025

A Polícia Federal concluiu que o pen drive encontrado em um dos banheiros da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, não tem relevância para as investigações em curso. O dispositivo foi apreendido na última sexta-feira (18) durante operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), no inquérito que apura tentativas de obstrução da Justiça e ataques ao Estado Democrático de Direito.

Conforme apurou a RECORD, a análise técnica feita no Instituto Nacional de Criminalística não identificou nenhum conteúdo que contribua para o avanço das apurações. Questionado após a operação, Bolsonaro declarou que desconhecia o pen drive e disse nunca ter usado um.


RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Polícia Federal concluiu que o pen drive encontrado na casa de Jair Bolsonaro não tem relevância para as investigações.
  • O dispositivo foi apreendido durante operação relacionada a tentativas de obstrução da Justiça.
  • Além do pen drive, foram recolhidos o celular do ex-presidente e valores em espécie, totalizando cerca de US$ 14 mil e R$ 8 mil.
  • Bolsonaro foi submetido a monitoramento com tornozeleira eletrônica devido a suspeitas de articulação internacional contra o Judiciário.

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Além do dispositivo, foram recolhidos o celular do ex-presidente — cuja perícia ainda está em andamento — e cerca de US$ 14 mil e R$ 8.000 em espécie. Também foi apreendida uma cópia impressa da ação protocolada pela plataforma de vídeos Rumble contra Moraes nos Estados Unidos, em que a empresa alega censura judicial.

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Na mesma operação, Bolsonaro foi conduzido à Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, onde teve uma tornozeleira eletrônica instalada. Ele passou a ser monitorado por ordem do STF e está sujeito a uma série de medidas cautelares:


  • Recolhimento domiciliar entre 19h e 7h nos dias úteis e integral aos fins de semana e feriados;
  • Proibição de uso de redes sociais;
  • Proibição de manter contato com seu filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP);
  • Proibição de sair do Distrito Federal;
  • Proibição de se aproximar de embaixadas ou de manter contato com autoridades estrangeiras.

As medidas foram determinadas por Moraes no âmbito do inquérito que investiga uma suposta articulação internacional de deslegitimação do Judiciário, capitaneada por Eduardo Bolsonaro com apoio de aliados no governo dos Estados Unidos.

O julgamento sobre a manutenção das cautelares ocorre no plenário virtual da Primeira Turma do STF e deve ser encerrado às 23h59 desta segunda-feira (21). Até o momento, quatro dos cinco ministros do colegiado já votaram para manter as restrições: Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia. Falta apenas o voto do ministro Luiz Fux.

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