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PF faz perícia para saber causas e responsáveis por incêndio na Floresta Nacional de Brasília

Segundo o ICMBio, três pessoas foram vistas no local antes da queimada ter início; 38,58% da unidade foi atingida

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília e Bruna Lima, do R7, em Brasília

Flona, incêndio, bombeiros
Incêndio atingiu quase 40% da Floresta Nacional de Brasília CBMDF/Divulgação - 04.09.2024

A PF (Polícia Federal) realiza nesta quinta-feira (5) perícia na Flona (Floresta Nacional de Brasília) para investigar as causas e os possíveis responsáveis pelo incêndio que destruiu 38,58% da unidade, o equivalente a 2.176 hectares. Segundo informações do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), três pessoas foram vistas no local antes da floresta ser atingida pelo fogo.

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“As investigações estão em curso e hoje terá uma perícia aqui nos locais prováveis onde foi iniciado o incêndio florestal”, disse o chefe da Floresta Nacional de Brasília, Fábio dos Santos Miranda, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (5).

Miranda destacou que o incêndio foi controlado. “A gente conseguiu controlar todos os focos ativos. Fizemos um levantamento de drone e vimos que não tem pontos quentes significativos. Então estamos em uma situação muito melhor que ontem”, afirmou.

O chefe da Flona acrescentou ainda que o trabalho da equipe foi árduo. “Muita área foi queimada ontem (quarta-feira), mas a gente conseguiu trabalhar de maneira efetiva, com afinco e responsabilidade, utilizando as melhores técnicas e táticas possíveis”, disse.


Especificamente na área 1, a região mais visitada da floresta, cerca de 60% do local foi queimado, segundo Miranda. “É um número muito significativo que vai nos imputar uma responsabilidade muito grande na recuperação dessa área”, disse.

A força-tarefa mobilizou um total de 150 pessoas, além de contar com o apoio de uma aeronave e 35 viaturas.


A operação é coordenada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Ibram (Instituto Brasília Ambiental), Jardim Botânico de Brasília, Zoológico de Brasília e Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF).

Nesta quinta-feira a operação, batizada de Operação Flona Viva, terá como foco principal, a vigilância e monitoramento, resfriamento de pontos quentes e resgate de fauna. “Nosso perímetro está limpo, não temos nenhuma reignição ao longo do perímetro. O fogo está contido dentro dele e agora é trabalhar nos focos que estão ali dentro, principalmente nas matas de galeria, nas zonas de conservação, zonas prioritárias. Hoje é trabalho de extinção dos focos, o que envolve cavar, revirar matéria no solo que ainda está queimando, troncos de árvores que ainda estão queimando, além de monitorar qualquer foco que tente passar nosso perímetro”, explica Hudson Coimbra , coordenador de atividades de manejo integrado do fogo da Floresta Nacional de Brasília.

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