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R7 Brasília

PF libera imagens de satélite para ajudar nas ações em municípios do Rio Grande do Sul

Programa da corporação é utilizado para o monitoramento de crimes ambientais; dados podem ser solicitados por órgãos públicos

Brasília|Do R7, com informações da Polícia Federal

Solicitação deve ser feita por e-mail Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal informou nesta segunda-feira (13) que passou a disponibilizar o acesso gratuito a imagens de satélite com alta resolução para as áreas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A corporação afirmou que a ação busca auxiliar os órgãos públicos na resposta aos desastres naturais no estado. Os dados fazem parte do Programa Brasil Mais, do Ministério da Justiça e Segunda Pública, utilizado para o monitoramento de crimes ambientais. Além das imagens de satélite, a corporação disponibilizou acesso a alertas de deslizamentos. Nos últimos 30 dias, o programa emitiu 312 alertas para o Rio Grande do Sul.

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Segundo a PF, 400 instituições e mais de 94 mil usuários de instituições públicas federais, estaduais e municipais já participam do programa. Todos os municípios do Rio Grande do Sul podem solicitar o acesso, mas aqueles que decretaram calamidade terão prioridade. Outro ponto é que o sistema não tem limite de usuários ou acessos. Ou seja, as regiões afetadas podem acessar quantas imagens precisarem para auxiliar no combate aos desastres.

“O Programa Brasil Mais é um dos projetos estratégicos do Ministério da Justiça e Segurança Pública. É o maior projeto operacional de sensoriamento remoto do país, fornecendo imagens diárias de satélite em alta resolução de todo o Brasil, além de alertas automáticos para diversos crimes ambientais, como desmatamento, garimpo, incêndios e plantio de culturas ilícitas”, explicou a PF.

Como solicitar as imagens?

Para solicitar o acesso às imagens, os órgãos públicos devem enviar um e-mail do gabinete da maior autoridade da instituição, como do prefeito ou do gabinete do prefeito. O e-mail deve ser enviado para o endereço eletrônico brasilmais@pf.gov.br.

Na mensagem é necessário fornecer algumas informações básicas, como nome, sigla e endereço da instituição; nome, cargo e e-mail da maior autoridade e dos pontos focais; lista de usuários para acesso (nome, cargo, e-mail, telefone, lotação). Os dados podem ser complementados posteriormente.

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