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PGR pede ao STJ que rejeite pedido do Rumble para notificar Moraes sobre ação nos EUA

Movida em fevereiro, ação acusa o ministro do STF de violar liberdade de expressão

Brasília|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A PGR pediu ao STJ para rejeitar ação judicial do Rumble contra Alexandre de Moraes.
  • A ação acusa o ministro do STF de violar a liberdade de expressão nos EUA.
  • PGR argumenta que a jurisdição internacional não permite punir um juiz por suas decisões no Brasil.
  • O processo é parte de ações contra Moraes, que já teve seu visto cancelado e foi sancionado pela Lei Magnitsky.

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Alexandre de Moraes
Para PGR, decisões tomadas por Moraes não tratam de atos privados ou de gestão Luiz Silveira/STF - 29.8.2025

A PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu ao presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Herman Benjamin, para rejeitar o prosseguimento, no Brasil, da ação judicial movida nos Estados Unidos pela rede social Rumble e pela Trump Media contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

O STJ havia recebido em agosto uma notificação da Justiça Federal da Flórida para que Moraes fosse intimado para responder à ação. O presidente da Corte, então, pediu um posicionamento da PGR sobre o assunto, que foi apresentado sob sigilo na semana passada.


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A manifestação foi apresentada pelo subprocurador-geral da República Arthur Gueiros, responsável por processos de Estados estrangeiros em tramitação no STJ.

Ele argumentou que as decisões tomadas por Moraes não tratam de atos privados ou atos de gestão. Para a PGR, a jurisdição internacional não permite dar prosseguimento a uma ação aberta em país estrangeiro com o objetivo de punir um juiz em decorrência de sua atividade jurisdicional, sob risco de ferir a independência do Judiciário brasileiro. Por isso, a PGR opinou que o STJ não deve encaminhar a Moraes a notificação da Justiça da Flórida.


Movida em fevereiro, a ação acusa o ministro do STF de violar preceitos da liberdade de expressão nos Estados Unidos ao enviar ordens para retirar conteúdo publicado no Rumble. Também pede que suas decisões sejam consideradas ilegais no país.

O processo faz parte de uma série de iniciativas dos Estados Unidos contra o magistrado, que já teve seu visto cancelado e foi sancionado pela Lei Magnitsky, criada para punir terroristas e ditadores. A punição veda o acesso ao sistema financeiro dos Estados Unidos, o que inviabiliza uso de cartões de crédito, bancos e corretoras sediadas naquele país.

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