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PGR pede que plataformas informem se 244 acusados por atos de 8/1 são seguidores de Bolsonaro

A instituição também quer saber se essas pessoas repostaram conteúdos divulgados pelo ex-presidente nas redes sociais

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

PGR investiga redes sociais de acusados pelo 8/1
PGR investiga redes sociais de acusados pelo 8/1 PGR investiga redes sociais de acusados pelo 8/1

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta segunda-feira (24) às redes sociais em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mantém contas que informem obrigatoriamente se 244 acusados de participação nos atos de 8 de janeiro são ou foram seguidores dele. A instituição também quer saber se essas pessoas repostaram conteúdos divulgados pelo político com mensagens referentes a assuntos como fraude em eleição, urnas eletrônicas, Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Supremo Tribunal Federal (STF), Forças Armadas e intervenção militar.

A manifestação é assinada pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos. Em 17 de julho, a PGR pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que as empresas de redes sociais em que o ex-presidente Bolsonaro tem perfis, como Instagram, TikTok, Facebook, YouTube, Twitter e LinkedIn, forneçam a lista completa e os dados de identificação de todos os seguidores dele.

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O pedido foi feito no inquérito que apura os autores intelectuais e os incitadores dos atos do 8 de Janeiro. A defesa de Bolsonaro classificou o pedido como uma "inaceitável e absurda tentativa de monitoramento político".

De acordo com a PGR, a decisão de que o pedido de informação fique restrito aos denunciados e se os nomes constam da petição enviada ao STF nesta segunda-feira foi motivada por uma questão operacional.

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"É que, como o total de seguidores de Jair Bolsonaro está estimado entre 15 milhões e 30 milhões de pessoas, a análise das informações requeridas demandaria tempo e esforços — o que, neste momento, poderá comprometer a capacidade operacional de levantamento, de forma célere, dos dados solicitados, além do risco de comprometer o fluxo seguro para a transmissão das informações", diz a PGR. 

Em janeiro, Moraes autorizou a inclusão do ex-presidente da República na investigação que apura a invasão com depredação de patrimônio público do Palácio do Planalto e dos prédios do Congresso Nacional e do STF.

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