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Atos do 8 de Janeiro completam seis meses com 253 presos aguardando julgamento; veja cronologia

A PGR denunciou 1.390 pessoas pelos atos que culminaram com a invasão e a depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Ao todo, a PGR denunciou 1.390 pessoas pelos atos
Ao todo, a PGR denunciou 1.390 pessoas pelos atos

Os ataques criminosos às sedes dos Três Poderes, em Brasília completam seis meses neste sábado (8) com 253 suspeitos de envolvimento aguardando julgamento de dentro de presídios, sendo 186 homens e 67 mulheres. Pessoas já liberadas são monitoradas por tornozeleiras eletrônicas e se comprometeram a se apresentar à Justiça e a não deixar a área territorial de suas respectivas comarcas.

No fim de junho (veja a cronologia abaixo), o STF começou a realizar audiências — com as testemunhas de acusação e de defesa — e os interrogatórios dos réus pelos atos extremistas. As audições ocorrem por videoconferência e são realizadas por quatro juízes que atuam como auxiliares/instrutores no gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Elas devem ser finalizadas até 31 de julho.

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Para reforçar a estabilidade do Poder Judiciário, da democracia e da Constituição Federal, mesmo após a tentativa de enfraquecimento das instituições, o Supremo promoverá, neste sábado, das 9h às 11h, um tuitaço com a hashtag #DemocraciaInabalada. É mais uma ação para frisar que atos violentos não intimidarão a Justiça, a democracia nem a Constituição Federal.

Nesta semana, o STF começou uma reforma no plenário, que ficou danificado com os atentados. O custo é de R$ 308 mil.


Veja como eram e como ficaram os espaços atacados pelos vândalos:

A Procuradoria-Geral da República denunciou 1.390 pessoas pelos atos que culminaram com a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes. Destas, o Supremo já transformou em rés 1.291, ao longo de oito blocos de julgamento.


Em junho, o ministro do STF Alexandre de Moraes disse que a Corte deve julgar, em até seis meses, cerca de 250 réus suspeitos de envolvimento nos atos e que respondem por crimes mais graves.

Prejuízo estimado em R$ 26,2 milhões

A Advocacia-Geral da União já foi à Justiça pedir que as pessoas que participaram da invasão e da depredação sejam condenadas a ressarcir os danos causados ao patrimônio público. Os prejuízos estão estimados em R$ 26,2 milhões até o momento.

Em maio, o Congresso Nacional instalou a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os atos relacionados à invasão e à depredação das sedes dos Três Poderes, o que inclui a apuração sobre quem participou, financiou e incentivou o vandalismo.

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