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PL Antifacção segue sem acordo com Senado, mesmo com previsão de votação na Câmara

Líder do governo no Senado, Jaques Wagner é contra a tentativa de enquadrar facções como terrorismo e critica viés eleitoreiro

Brasília|Luiza Marinho*, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Jaques Wagner, líder do governo no Senado, afirma que não há acordo sobre o PL Antifacção.
  • Wagner critica a utilização política do tema, que impede um consenso na classe política.
  • Ele questiona a proposta de caracterizar facções criminosas como terroristas.
  • Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, confirma a votação do PL e defende segurança pública.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Wagner defendeu um "texto que seja equilibrado" Lula Marques/Agência Brasil

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou nesta segunda-feira (17) não haver acordo com o Senado sobre o PL (Projeto de Lei) Antifacção, mesmo com previsão de votação na Câmara para esta terça-feira (18).

“Não teve conversa da qual eu tenha participado”, disse, após agenda no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Wagner criticou as versões que têm surgido durante a tramitação. “É uma verdadeira metamorfose ambulante. Toda hora tem outro projeto”, observou.

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Para ele, a falta de consenso sobre o assunto evidencia a necessidade de tratá-lo como uma matéria que transcende o caráter eleitoreiro. “O melhor projeto sairá na hora que a classe política não quiser usar isso como elemento de disputa eleitoral. Enquanto virar disputa eleitoral, não vai sair. O tema está acima disso”.


Wagner também fez críticas à proposta de caracterizar facções criminosas como organizações terroristas, um dos pontos defendidos pela oposição. “É preciso parar de vender ilusão [...]. Se quiser endurecer com as facções, não precisa caracterizar como terroristas”, ressaltou.

Votação na Câmara

Na manhã desta segunda, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), confirmou em suas redes sociais que o plenário votará a proposta.


Segundo ele, a decisão reafirma a posição da Câmara diante das facções criminosas. “Segurança pública exige firmeza, mas também garantias e eficiência institucional. Por isso, inseri na pauta de amanhã e a Câmara dos Deputados vai votar o Marco Legal de Combate ao Crime Organizado. É a resposta mais dura da história do Parlamento no enfrentamento do crime organizado.”

*Sob supervisão de Bruna Lima

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