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Pobre no Orçamento e rico no Imposto de Renda ‘está mudando e incomoda’, diz Haddad

Ministro da Fazenda afirmou que ‘quem paga imposto no Brasil é a classe trabalhadora’ e defendeu medidas propostas pelo governo

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a redistribuição de renda no Brasil Ricardo Stuckert/PR - 18.10.2025

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou neste sábado (18) que as metas do governo voltadas para o governo ligadas à redistribuição de impostos miram “colocar o pobre no Orçamento e o rico no Imposto de Renda” e que isso “incomoda”.

“É o pobre no Orçamento e o rico no imposto de renda. Essa turma tem que pagar imposto, tem que colaborar com a saúde, educação, colaborar com a segurança pública. Não é ficar ganhando dinheiro lá em cima e não contribuindo com o fundo público, que sustenta o SUS, que sustenta a escola pública. É isso que está mudando e é isso que incomoda”, afirmou Haddad.


Em outro momento, o ministro frisou que as mudanças têm provocado reações em outros setores: “Vocês não podem calcular quanto isso incomoda o andar de cima”.

Após a fala do ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso em que defendeu gastos do governo e criticou diretamente empresários da Faria Lima.


“‘Nossa, esse governo está gastando R$ 13 bilhões com Pé-de-Meia, poderia estar aqui na Faria Lima para gente ganhar mais dinheiro, e nós não estamos gastando’. Gastando estaria se fosse para eles. Nós estamos investindo na sobrevivência da nossa juventude”, afirmou Lula.

Evento em São Paulo

As declarações de Lula e Haddad foram feitas em evento em São Bernardo do Campo (SP), com estudantes de cursinhos populares. A ação contou com assinatura de um termo de compromisso do CPOP (Rede Nacional de Cursinhos Populares).


O edital é voltado para investir R$ 108 milhões para apoiar 500 projetos que incentivem a continuidade de estudos para alunos da rede pública em situação de vulnerabilidade que queiram se preparar para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

O projeto prevê que alunos podem receber um auxílio financeiro de R$ 200 para bolsa permanência. Neste caso, podem ter benefícios estudantes que tenham renda familiar de 1 salário mínimo e meio per capita (para cada morador da residência).


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