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Polícia Civil do DF faz operação contra falsos religiosos suspeitos de lucrar R$ 156 milhões com golpes

Segundo os investigadores, o grupo era formado por cerca de 200 pessoas e mais de 50 mil vítimas foram lesadas

Brasília|Rafaela Soares, do R7, e Pedro Canguçu, da Record TV, em Brasília

Grupo era composto de mais de 200 pessoas
Grupo era composto de mais de 200 pessoas Grupo era composto de mais de 200 pessoas

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu duas pessoas sob suspeita de se passarem por líderes religiosos para aplicar golpes de falsos investimentos em mais de 50 mil vítimas (veja imagens abaixo). As investigações mostram que o grupo era composto de mais de 200 pessoas e pode ter movimentado R$ 156 milhões nos últimos cinco anos. Os agentes cumprem 16 mandados de busca e apreensão no DF e em quatro estados (Goiás, Mato Grosso, Paraná e São Paulo).

Também são cumpridas medidas cautelares de bloqueio de valores e decisão judicial de proibição da utilização de redes sociais e mídias digitais. Investigadores identificaram cerca de 40 empresas de fachada e mais de 800 contas bancárias suspeitas. 

Segundo a polícia, o grupo abordava as pessoas pelas redes sociais e convencia as vítimas a aplicar as economias em supostos investimentos ou ações humanitárias inexistentes.

"Foi detectada, por exemplo, a promessa de que somente com um depósito de R$ 2.000 daria para ganhar 350 bilhões de centilhões de euros", explicam os investigadores.

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Para dar mais credibilidade ao golpe, os suspeitos afirmavam que os falsos títulos de investimento estavam registrados no Banco Central do Brasil (Bacen) e no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

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Os alvos poderão responder, a depender de sua participação no esquema, pelos delitos de estelionato, falsificação de documentos, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, crimes contra a ordem tributária e organização criminosa.

Outra prisão

Em dezembro do ano passado, a Polícia Civil do DF prendeu um suspeito de envolvimento no esquema, após ele ter feito uso de documento falso em uma agência bancária localizada na Asa Sul, em Brasília. O suspeito afirmou que possuía um crédito de aproximadamente R$ 17 bilhões. Porém, mesmo após a prisão em flagrante desse indivíduo, à época o principal digital influencer do esquema, o grupo continuou a aplicar golpes.

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