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R7 Brasília

Polícia Civil prende suspeita de mandar matar ex-companheiro no DF que estava foragida há 2 anos

A mulher teria contratado um assassino de aluguel para simular um assalto e disparar contra a vítima; entenda

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

Câmeras de segurança flagraram crime
Câmeras de segurança flagraram crime

Uma suspeita de ter mandado matar o ex-companheiro, no Distrito Federal, foi presa pela Polícia Civil depois de dois anos foragida. O crime aconteceu em outubro de 2021, quando o ex da mulher saía de casa para ir trabalhar e foi surpreendido por um falso assaltante, que atirou contra a cabeça dele. A ex-companheira acompanhava o assassino na rua da casa da vítima, dando ordens ao criminoso.

Eles teriam tido um relacionamento curto, mas, quando ele terminou para ficar com outra mulher, ela não teria aceitado. A suspeita teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.

O delegado da 14ª Delegacia de Polícia Civil (Gama) William Ricardo disse que, antes de cometer o crime, a mulher teria ameaçado a vítima e a nova companheira, com quem o homem se relacionava.

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Ao longo das investigações, a suspeita tentou atrapalhar a apuração. "[Ela] apagava provas e buscava álibis. Mas, graças a um robusto conjunto de evidências levantadas pelos investigadores, foi possível demonstrar a materialidade do delito e demonstrar os riscos de manter a criminosa em liberdade, além da possibilidade de fuga, em razão da gravidade do crime praticado", afirmou o delegado.


O chefe da investigação acrescentou ainda que a mulher, em liberdade, era um risco às testemunhas, que afirmaram à Polícia Civil que ela tem um perfil de "ciúme possessivo".

Segundo o delegado, as investigações se prolongaram por conta do medo que a criminosa causava nas testemunhas. "As investigações prosseguem no sentido de identificar, localizar e prender o executor do crime", disse William Ricardo. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo 197.

Testemunhas

Um dos depoimentos ouvidos na polícia detalha que a mulher chegou a procurar alguém que conhecesse um assassino em troca de R$ 3.000.

"Todas as testemunhas disseram que apenas prestaram informações à polícia porque a mulher já havia sido presa. Outra só compareceu para o depoimento depois de muita insistência dos policiais, mesmo a acusada já tendo sido presa", afirmou o delegado.

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