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Polícia do DF prende, em Portugal, brasileiros suspeitos de integrarem quadrilha internacional

Detido com apoio da Interpol, grupo era especialista no 'golpe do falso investimento'; uma das vítimas perdeu R$ 1,5 milhão

Brasília|Do R7, em Brasília

Brasileiros presos em Portugal vão ser extraditados
Brasileiros presos em Portugal vão ser extraditados Brasileiros presos em Portugal vão ser extraditados

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu nesta sexta-feira (2) dois brasileiros suspeitos de participar de uma quadrilha internacional especialista no golpe dos falsos investimentos. As prisões foram feitas em Portugal, com o apoio da Interpol. Segundo as investigações, o grupo buscava apenas vítimas brasileiras — uma pessoa perdeu R$ 1,5 milhão e um casal do DF teve prejuízo de R$ 630 mil.

De acordo com a polícia, os presos vão ser extraditados para responderem pelos crimes no Brasil.

As investigações mostraram que um dos suspeitos se identificava como Rafael Fonseca e se passava por analista de investimento. O real nome dele não foi divulgado, mas foi possível confirmar que uma banda de samba e um restaurante em Portugal eram utilizados para lavagem de dinheiro.

Além das prisões, a Justiça autorizou o bloqueio de contas bancárias e criptoativos. Foi determinada também a implementação de obstáculos tecnológicos que impeçam o acesso a websites dos criminosos, impossibilitando que mais pessoas sejam enganadas.

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Operação Difusão Vermelha

Esta é a segunda fase da Operação Difusão Vermelha, que já cumpriu cinco mandados de prisão preventiva também pela Interpol em Portugal, Alemanha e República Tcheca. Todos os presos na primeira fase aguardam o processo de extradição.

Segundo o delegado Erick Sallum, da Polícia Civil do DF, os trabalhos desenvolvidos nas duas operações são inéditos. "O resultado reverberou em todo território nacional, impedindo novos ataques no Brasil", afirmou.

As investigações apontam que o outro brasileiro preso nesta sexta era um dos gerentes do esquema ligado diretamente ao homem preso na República Tcheca na primeira fase da operação. Com este novo desdobramento, os investigadores afirmam que a quadrilha está "desarticulada de maneira irreversível".

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