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Polícia prende 11 membros do PCC e 1 do Comando Vermelho no DF; veja vídeos

Agentes também cumpriram 8 mandados de busca em Brazlândia (DF), Samambaia (DF), Riacho Fundo 1 (DF) e Monte Alto (GO)

Brasília|Do R7, em Brasília

Polícia realiza segunda fase da Operação Sicário
Polícia realiza segunda fase da Operação Sicário Polícia realiza segunda fase da Operação Sicário

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu preventivamente nesta segunda-feira (29) 11 integrantes da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e um do Comando Vermelho (veja vídeo abaixo). Os agentes também cumpriram oito mandados de busca em Brazlândia (DF), Samambaia (DF), Riacho Fundo 1 (DF) e Monte Alto (GO).

Segundo a corporação, outros sete mandados de busca foram cumpridos com o apoio da Polícia Penal do DF em celas do Complexo da Papuda e da Penitenciária Feminina do Distrito Federal na segunda fase da Operação Sicário. A ação nas penitenciárias envolveu 30 policiais penais.

Investigações começaram há dois meses com a prisão de integrante do PCC responsável pelo recrutamento de novos membros em Brazlândia
Investigações começaram há dois meses com a prisão de integrante do PCC responsável pelo recrutamento de novos membros em Brazlândia Investigações começaram há dois meses com a prisão de integrante do PCC responsável pelo recrutamento de novos membros em Brazlândia

​​As investigações começaram há dois meses, com a prisão de Gabriel dos Santos Lima, integrante do PCC responsável pelo recrutamento de novos membros em Brazlândia. ​​À época, foram identificadas ordens de ataque à polícia e à população da região emitidas por Walter Pereira de Lima Júnior, o “Waltinho”, integrante do PCC preso no Complexo da Papuda.

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Primeira fase

​​Na primeira fase da operação, Gabriel dos Santos Lima e Grasielly dos Santos Oliveira de Lima foram presos. Eles eram, respectivamente, filho e companheira de Waltinho. As prisões ocorreram em Brazlândia e Samambaia.

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Segundo a Polícia Civil, os três foram denunciados pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) em 23 de março por crime de pertencimento a organização criminosa. O aprofundamento das investigações apontou que outros integrantes ainda atuavam em Brazlândia, em duas frentes: tráfico de drogas e roubo, receptação e adulteração de veículos.

Luta pelo poder

​​O aprofundamento das investigações também apontou animosidade entre as organizações criminosas Comboio do Cão e PCC. ​​A polícia identificou recados transmitidos pelo PCC à cúpula da facção no estado de São Paulo.

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De acordo com as investigações, a​ produção, colheita e transmissão dos recados ficaram a cargo de integrantes do PCC presos na manhã desta segunda que interagiam com integrante da cúpula da facção.

Leia mais: Megaoperação contra traficante ligado ao PCC apreende carros de luxo, joias e dinheiro em 7 estados e no DF

​​Segundo os recados captados, a célula local do PCC pediu apoio à cúpula da facção no estado de São Paulo para não perder poder no Complexo da Papuda. ​​Ainda conforme os recados, membros da fação presos em Brasília temem perder força "no coração do Brasil", referindo-se à capital federal. 

Recrutamento com sangue em Brazlândia

​​Conforme as investigações, membros do PCC exigiram para o recrutamento – "batismo" – de dois novos integrantes que eles matassem o sobrinho de um policial militar de Brazlândia.

​​Os integrantes teriam aceitado a proposta, e a vítima, de 37 anos, foi morta à luz do dia, na quadra 58 da Vila São José de Brazlândia, em setembro de 2022. ​​Após o crime, os suspeitos foram filiados ao PCC. Ambos foram presos na manhã desta segunda.

Alta cúpula

​​Uma das mulheres presas na manhã de hoje era o elo entre os membros do PCC do DF e a alta cúpula – "sintonia final" – da facção no estado de São Paulo. Segundo as investigações, ela transmitia os recados dos membros presos, bem como se empenhava na resolução de demandas trazidas pelos integrantes no interior da prisão.

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