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Polícia do DF prende homem suspeito de estuprar crianças e adolescentes

Morador do município de Rio Tinto (PB), homem guardava fotos de mais de 500 crianças em HDs apreendidos pela PCDF

Brasília|Josiane Ricardo, da Record TV, e Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Suspeito guardava fotos de pelo menos 500 crianças
Suspeito guardava fotos de pelo menos 500 crianças

A Polícia Civil do Distrito Federal e o Ministério Público da Paraíba prenderam um homem sob suspeita de diversos abusos sexuais praticados pela internet. Ele morava no município de Rio Tinto, na Paraíba, e responderá por estupro de vulnerável, compartilhamento e armazenamento de material contendo pornografia infanto-juvenil e constrangimento ilegal.

De acordo com a corporação, o suspeito tem 35 anos e teria praticado os crimes contra ao menos dez crianças do DF. Ele foi preso durante a Operação Mayra, resultado de três anos de investigações de agentes da Delegacia de Proteção da Criança e do Adolescente (DPCA) da Polícia Civil. Ele tinha diversos perfis falsos para abordar crianças nas redes.

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De acordo com o delegado-adjunto da DCPA, Filipe Campos, o suspeito atuava no Facebook e no Instagram para persuadir os pequenos a enviarem fotos íntimas para ele. "Quando não conseguia, ele fazia montagens para simular a nudez da criança com os amigos dele", disse.

Na ação, agentes apreenderam celulares e HDs do suspeito. Nos equipamentos, encontraram diversas pastas organizadas com o nome, as fotos e as montagens de cada uma das vítimas. "Em uma análise preliminar, a PCDF já identificou pelo menos 500 pastas com arquivos de possíveis vítimas em todo o Brasil", afirmou Campos.


Investigação demorada

Um dos maiores desafios para o trabalho dos policiais foram os provedores de internet de pequeno porte, que não se mostraram "cooperativos com a polícia no sentido de identificar, com rapidez, o criminoso", afirmou a PCDF em nota. Mesmo assim, os investigadores usaram atividades de inteligência para chegar ao suspeito.

A Justiça do DF expediu "quatro mandados de prisão temporária e dois de prisão preventiva contra o investigado, além de mandados de busca e apreensão no endereço do alvo", relata ainda o texto divulgado pela comunicação da corporação.

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