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Polícia Federal e Interpol realizam operação contra o tráfico humano

Batizada de 'Turquesa IV', ação desarticulou organização que escravizava indígenas para plantar maconha no Paraguai 

Brasília|Do R7, em Brasília

Viatura da Polícia Federal em frente à superintendência da corporação em Brasília (DF)
Viatura da Polícia Federal em frente à superintendência da corporação em Brasília (DF) Viatura da Polícia Federal em frente à superintendência da corporação em Brasília (DF)

A Polícia Federal prendeu sete pessoas em uma operação internacional em parceria com a Interpol, acusadas de tráfico de pessoas e outros crimes de promoção da migração ilegal. A operação, batizada de Turquesa IV, envolveu 32 países.

Segundo as investigações, a organização criminosa atuava na fronteira do Brasil com o Paraguai, fazendo recrutamento e tráfico de indígenas (maiores e menores de idade) de aldeias situadas em Mato Grosso do Sul, para trabalharem em lavouras de maconha no Paraguai, em condições análogas à escravidão.

O Brasil ocupa posição estratégica, sendo considerado país de origem, passagem e destino das vítimas e de criminosos que atuam no tráfico de pessoas e outros crimes de migração ilegal. De acordo com a Polícia Federal, foram reforçados os controles em fronteiras, com o estabelecimento de postos de inspeção e de entrevista policial em pontos fronteiriços estratégicos.

As ações buscam detectar atividades de migração ilegal e tráfico humano. Foi feita, também, durante a operação, a coleta de biometria para possibilitar a fiscalização de mais de 13 mil pessoas.

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As investigações foram realizadas por uma equipe conjunta do Brasil e do Paraguai, formada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal, Fiscalía do Paraguai e Polícia Nacional do Paraguai. 

Segundo a PF, houve reforço na fiscalização em 13 estados, com aproximadamente 20 postos de fiscalização espalhados pelo Brasil, o que desencadeou diversas prisões em flagrante por promoção de migração ilegal no estado do Amapá.

Só no município do Oiapoque (AP), foram presas quatro pessoas e identificadas 17 vítimas. Na capital, Macapá, três pessoas foram detidas e outras 17 vítimas identificadas.

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