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R7 Brasília

Polícia Federal interroga hacker da 'Vaza Jato' nesta quarta-feira

Depoimento de Walter Delgatti Neto será à tarde, na sede da instituição em Brasília; ele será ouvido nesta quinta na CPMI do 8/1

Brasília|Natália Martins, da Record TV, em Brasília


Depoimento será na sede da instituição, em Brasília
Depoimento será na sede da instituição, em Brasília

A Polícia Federal vai interrogar o hacker Walter Delgatti Neto na tarde desta quarta-feira (16). O depoimento será na sede da instituição, em Brasília. Preso no início de agosto no interior de São Paulo, ele será ouvido às 9h desta quinta-feira (17) na CPMI do 8 de Janeiro. Por se tratar de uma convocação, Delgatti é obrigado a comparecer à comissão.

Segundo apuração da Record TV, havia a especulação de que Delgatti teria firmado acordo de delação premiada com a PF, mas essa informação não foi confirmada. Fontes da corporação afirmaram à reportagem que ele não teria apresentado nenhuma informação interessante para colaborar.

O hacker foi preso na investigação que apura a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para a inserção de um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes, além de alvarás de soltura também falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

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Ele se tornou alvo da CPMI ao afirmar que recebeu quantias em dinheiro da deputada Carla Zambelli (PL-SP), que supostamente queria que ele "invadisse a urna eletrônica, ou qualquer sistema da Justiça" com o objetivo de demonstrar uma suposta fragilidade do sistema judicial.


Em 2019, ele foi preso por suspeita de "grampear" autoridades brasileiras e admitiu ter fornecido dados de conversas entre o ex-juiz e hoje senador Sergio Moro (União-PR) e procuradores da Operação Lava Jato, em um escândalo conhecido como "Vaza Jato", que teve entre as principais consequências a anulação das condenações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em outubro de 2020, Delgatti passou à condição de liberdade condicional.

Convocação para a CPMI

A convocação para a CPMI foi um pedido da ala governista, que alega que Delgatti tem "envolvimento na promoção dos atos criminosos contra a democracia e as instituições públicas brasileiras”.

“O ataque inseriu de forma ilegal 11 alvarás de soltura de pessoas presas e um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes. Em depoimento anterior, o hacker confirmou que a ação visava demonstrar a vulnerabilidade do sistema de Justiça brasileiro e descredibilizar publicamente o sistema eletrônico de votação, com o intuito de questionar o resultado eleitoral das urnas”, disse o deputado Rogério Correia (PT-MG), vice-líder do governo na Câmara e autor do requerimento de convocação.

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