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PF faz buscas em endereços de Carla Zambelli e prende hacker da 'Vaza Jato'

Walter Delgatti Neto foi denunciado na Operação Spoofing e acusado de invadir celulares do ex-juiz federal Sergio Moro

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Zambelli é alvo de busca e apreensão da PF
Zambelli é alvo de busca e apreensão da PF Zambelli é alvo de busca e apreensão da PF

A Polícia Federal prendeu na manhã desta quarta-feira (2) o hacker Walter Delgatti Neto, denunciado na Operação Spoofing e acusado de invadir celulares do ex-juiz Sergio Moro e de procuradores da Lava Jato. A PF também cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados à deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).

No Twitter, o ministro da Justiça e Segurança Publica, Flávio Dino, se pronunciou.

“Em prosseguimento às ações em defesa da Constituição e da ordem jurídica, a Polícia Federal está cumprindo mandados judiciais relativos a invasões ou tentativas de invasões de sistemas informatizados do Poder Judiciário da União, no contexto dos ataques às instituições”, disse.

A operação 3FA tem o objetivo de esclarecer a atuação de indivíduos na invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e na inserção de documentos e alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

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Os agentes cumprem cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva no estado de São Paulo e no Distrito Federal, além de análise do material apreendido.

As ações ocorrem no escopo de inquérito policial instaurado para apurar a invasão ao sistema do CNJ, que tramitou perante a Justiça Federal, mas teve declínio de competência para o Supremo Tribunal Federal em razão do surgimento de indícios de possível envolvimento de pessoa com prerrogativa de foro.

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Os crimes apurados ocorreram entre 4 e 6 de janeiro de 2023, quando teriam sido inseridos no sistema do CNJ e, possivelmente, de outros tribunais do Brasil, 11 alvarás de soltura de indivíduos presos por motivos diversos e um mandado de prisão falso em desfavor do ministro do STF Alexandre de Moraes.

As inserções fraudulentas ocorreram após invasão criminosa aos sistemas em questão, com a utilização de credenciais falsas obtidas de forma ilícita. Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.

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