Polícia Federal prende Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, no Rio de Janeiro
Duque foi encontrado em uma casa em Niterói, em Volta Redonda, após investigação da PF do estado carioca
Brasília|Do R7, em Brasília
A PF (Polícia Federal) prendeu na manhã deste sábado (17) o ex-diretor de serviços da Petrobras, Renato Duque, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Duque estava foragido em Volta Redonda, na região Sul Fluminense. A ação cumpriu mandado de prisão definitiva do ex-diretor, que foi condenado pela Justiça a cumprir 39 anos de prisão em regime fechado. O preso foi encaminhado ao sistema prisional do Rio de Janeiro, onde permanecerá à disposição da Justiça.
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Duque foi encontrado pela polícia após levantamentos de dados de inteligência e informações compartilhadas pelo Núcleo de Capturas da PF no Rio de Janeiro em uma casa em Volta Redonda.
Há um mês, a Justiça Federal de Curitiba (PR) determinou a prisão de Renato Duque por crimes investigados pela Operação Lava Jato. As penas somam 98 anos, 11 meses e 25 dias por corrupção e lavagem de dinheiro. Duque foi condenado por receber propina de um empresário para efetivar contrato com a Petrobras para a instalação do gasoduto submarino de interligação de campos petrolíferos com a estatal.
A propina, de cerca de 2 milhões de dólares, foi paga em imóveis e com a compra de obras de arte em seu nome apreendidas pela Polícia Federal, segundo a investigação.
O ex-diretor foi condenado em 2018 pela 13ª Vara Federal de Curitiba por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A defesa apelou ao tribunal pedindo revisão da dosimetria da pena com o afastamento de valorações negativas e a revogação do confisco de duas salas do Edifício Centro Cândido Mendes, no Rio de Janeiro. Em março de 2020, Duque foi solto e retornou com a imposição de medidas cautelares, como tornozeleira.