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Polícia procura homem por suspeita de matar ex-cunhada 

Ela tentava cobrar dívida de R$ 3.500 do ex-companheiro e teria sido morta com sete tiros à queima-roupa, segundo testemunhas

Brasília|Ricardo Faria, da Record TV, e Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Ívina Francisca, 24 anos, assassinada no último domingo (28)
Ívina Francisca, 24 anos, assassinada no último domingo (28) Ívina Francisca, 24 anos, assassinada no último domingo (28)

A Polícia Civil procura um homem suspeito de matar a ex-cunhada com sete tiros em Samambaia no último domingo (28). O crime aconteceu depois que a mulher foi à casa do suposto agressor à procura do ex-namorado para cobrar uma dívida. Ívina Francisca Neponuceno Aguiar, 24 anos, queria R$ 3.500 para concluir o ensino médio em um curso a distância e aproveitar uma bolsa que conseguiu em uma faculdade. Maranhense, a jovem veio para o Distrito Federal em 2016 para tentar mudar de vida e trabalhava em dois empregos para se sustentar.

O ex-companheiro de Ívina teria ajudado o irmão a fugir. O casal havia rompido há cerca de 15 dias. Depois da separação, o ex foi para a casa do irmão com o carro que, segundo a família, a jovem teria ajudado a pagar. A Polícia Civilsegue à procura dos dois. O R7 conversou com uma pessoa próxima à vítima, que pediu para não ser identificada. Ela contou que os parentes da jovem estão com medo. Eles deixaram a casa onde viviam e pretendem se mudar em breve.

Ívina e o ex-companheiro, que estava desempregado, moravam com a tia da jovem. Ela trabalhava em uma lanchonete em dias alternados e, na folga, começou em um emprego como garçonete em um restaurante de Águas Claras. Apesar da discussão, a separação do casal teria sido tranquila. Ele pegou os pertences e foi embora com o carro. Depois disso, não se viram e nem se falaram por alguns dias.

Na última quinta-feira (27), a jovem decidiu, no entanto, cobrar o dinheiro que emprestou para pagar o veículo. Saiu mais cedo de casa e foi à residência dos irmãos. Não conseguiu falar com o ex-companheiro, mas encontrou o ex-cunhado. Eles discutiram, ele a empurrou e ela revidou com um soco, segundo familiares de Ívina. Na sequência, o homem a ameaçou de morte, de acordo com o relato de Ívina a pessoas próximas quando voltou para casa.

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Ela se comprometeu a não retornar à casa dos irmãos. No trabalho, entretanto, pagou um colega para substitui-la e saiu mais cedo, dizendo que estava com dor de cabeça. E, por volta de 23h30, decidiu tentar falar com o ex-companheiro mais uma vez. Ela deixou o celular com uma prima que ouvia música com amigos no aparelho, disse que sairia rapidamente e que não demoraria para retornar.

Mais uma vez, Ívina foi recebida pelo ex-cunhado e não pelo ex-companheiro, de acordo com a suspeita. Ela estava do lado de fora da casa, acompanhada de uma amiga, por volta de 1h30 de domingo (28), quando os dois se desentenderam novamente. O suspeito teria puxado um cigarro eletrônico da mão da vítima e ela reagiu com um tapa. O homem, então, teria sacado a arma e disparado sete vezes contra a jovem.

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O ex-companheiro de Ívina só saiu de casa após os disparos. Ao ver a jovem ferida no chão, ele fugiu a pé ao lado do irmão, de acordo com o relato de testemunhas. Ela chegou a ser socorrida e levada para uma (UPA) Unidade de Pronto-Atendimento em Samambaia e transferida para o Hospital Regional de Taguatinga, onde passou por cirurgia. A jovem, no entanto, sofreu diversas paradas cardíacas e não resistiu.

Como Ívina estava sem celular, uma vizinha dos irmãos que chegou ao local pouco depois da fuga, e que a conhecia, ligou para o número da vítima até que a prima dela atendesse. Foi assim que os parentes souberam do assassinato. O caso está a cargo da 32ª Delegacia de Polícia (Samambaia Sul).

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