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Por questão de segurança, PF não revela onde cada suspeito de matar Marielle vai ficar preso

Mais cedo, 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu, por unanimidade, manter prisão do trio, e a Câmara foi avisada

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Suspeitos ficarão em presídios diferentes
Suspeitos ficarão em presídios diferentes Suspeitos ficarão em presídios diferentes (Câmara dos Deputados/Divulgação/arquivo — Flickr/Domingos Brazão/15.06.2011 — Fernando Frazão/Agência Brasil/arquivo)

A Polícia Federal vai usar a estratégia de não revelar para quais presídios cada um dos três suspeitos presos pela PF por envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco será enviado. Eles deverão ficar separados e serão divididos entre o presídio federal de Porto Velho (RO), de Campo Grande (MS) e de Brasília. Os três chegaram no domingo ao Distrito Federal e devem ser transferidos nesta segunda-feira (26). 

Mais cedo, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu, por unanimidade, manter a prisão do trio. Os suspeitos são o deputado federal Chiquinho Brazão; o irmão dele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro; e o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa.

O ministro Alexandre de Moraes apresentou o voto logo depois da 0h desta segunda (25) e foi seguido por Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux. Apesar de todos os ministros já terem votado, o julgamento será concluído apenas às 23h59 desta segunda. Até lá, os ministros podem mudar de voto.

Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa foram presos no domingo (24) em uma operação da Polícia Federal, com participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro.

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Os irmãos Brazão e Rivaldo Barbosa passaram por audiência de custódia, conduzida pelo magistrado instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, desembargador Airton Vieira, na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. As prisões foram mantidas, e os presos foram transferidos para um presídio federal, no Distrito Federal.

Também foram determinadas as seguintes diligências:

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• busca e apreensão domiciliar e pessoal;

• bloqueio de bens;

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• afastamento das funções públicas;

• outras cautelares diversas da prisão (tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno, entrega de passaporte, suspensão de porte de armas), e

• apresentação perante o juízo da execução no Rio de janeiro.

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