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R7 Brasília

Prata e bronze: brasilienses conquistam quatro medalhas nas Olimpíadas de Paris

Atletas nascidos no DF terminam com quatro medalhas, maior número em uma única edição dos jogos

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília


Caio, Ketleyn e Gabi são brasilienses Divulgação/COB - Arquivo

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 acabam neste domingo (11) com quatro medalhistas brasilienses, algo inédito para atletas nascidos no Distrito Federal em uma única edição de Olimpíada. Gabi Portilho levou prata com a equipe feminina de futebol no sábado (10). Além dela, Caio Bonfim venceu a prata na marcha atlética, e os judocas Ketleyn Quadros e Guilherme Schimidt conseguiram o bronze na disputa por equipes.

Em Londres 2012 e Rio 2016, atletas naturais do DF conseguiram duas medalhas de ouro em cada uma das edições. Em 2012, Tandara Alves e Paula Pequeno foram campeãs com o vôlei de quadra, enquanto em 2016 Bruno Schmidt venceu o torneio de vôlei de praia e Felipe Anderson subiu no degrau mais alto do pódio com a seleção masculina de futebol.

Relembre a participação dos atletas brasilienses nos Jogos Olímpicos de Paris.

Caio Bonfim

A medalha de Caio foi histórica por ser a primeira conquistada pelo Brasil na marcha atlética em uma Olimpíada. O atleta, que treina no Caso (Centro de Atletismo de Sobradinho), completou a prova individual de 20km em 1h19min9s, nona melhor marca da carreira dele. Ele ficou atrás apenas de Brian Pintado, do Equador, que ganhou o ouro, fazendo o tempo de 1h18min55s. O espanhol Alvaro Martin chegou em terceiro lugar, dois segundos depois do brasileiro.


O brasiliense também competiu na prova de revezamento misto da marcha atlética, modalidade estreante em Jogos Olímpicos. Caio fez dupla com Viviane Lyra, mas eles terminaram a prova na sétima posição.

Caio voltou para Brasília na sexta-feira (9) e foi recebido com festa. Ele desfilou por Sobradinho em um carro do Corpo de Bombeiros do DF. Esta foi a quarta participação do atleta em Jogos Olímpicos. Em 2012, ele não conseguiu completar a prova. Em 2016, terminou em quarto. Em Tóquio 2020, ficou em 13º.


Ketleyn Quadros

A judoca de Ceilândia perdeu a disputa individual dos 63kg nas oitavas de final, mas seguiu para participar da disputa de equipes. Ketleyn competiu ao lado de Rafael Macedo, Beatriz Souza, Leonardo Gonçalves, William Lima e Rafaela Silva.

O time do Brasil estreou vencendo o Cazaquistão por 4 a 2, com uma das vitórias sendo por wazari e ippon de Ketleyn. Na disputa seguinte, contra a Alemanha, os brasileiros perderam de 4 a 3 e foram para a repescagem.


A eliminatória foi contra a Sérvia, e a brasiliense abriu a disputa vencendo a luta com um ippon. O país venceu o duelo por 4 a 1.

A disputa pelo bronze foi contra a Itália. Ketleyn foi a quarta a lutar, quando o placar estava 3 a 2 para o Brasil. Ela imobilizou a oponente e quase conseguiu finalizar a luta, mas perdeu o combate depois de sofrer um ippon.

Na luta extra que decidiu o confronto, Rafaela Silva representou o Brasil e venceu com um wazari, garantindo a medalha de bronze.

Essa foi a segunda medalha olímpica de Ketleyn, que também ganhou o bronze em Pequim 2008, quando se tornou a primeira brasileira a ganhar uma medalha em provas individuais femininas.

Guilherme Schimidt

Em sua estreia olímpica, Guilherme foi um dos representantes do Brasil no judô. Na categoria até 81kg, na qual é o quarto do ranking mundial, o brasiliense perdeu nas oitavas de final para o italiano Antonio Esposito, tomando um wazari no tempo extra.

Ele foi um dos 10 atletas a receber a medalha de bronze pelo desempenho da disputa de equipes, apesar de não ter participado das lutas.

Gabi Portilho

A seleção feminina de futebol estreou em Paris contra a Nigéria e venceu por 1 a 0. No jogo seguinte, o Brasil perdeu de virada para o Japão, de 2 a 1. Sofreu outra derrota na sequência, para a Espanha, por 2 a 0. A seleção, contudo, se classificou para a fase final.

Nas quartas de final, contra a França, a brasiliense brilhou. Aos 36 minutos do segundo tempo, Gabi Portilho aproveitou uma falha da defesa adversária e marcou o gol que classificou o Brasil para a semifinal.

A Espanha foi a adversária da semi, e o Brasil se vingou da derrota na fasse de grupos ao vencer por 4 a 2. A brasiliense fez o segundo gol da partida. O primeiro foi um gol contra, e Adriana e Kerolin completaram o placar.

A seleção foi derrotada por 1 a 0 pelos Estados Unidos no sábado. O time brasileiro ficou com a prata.

Aos 29 anos, Gabi competiu a primeira Olimpíada da carreira. A primeira competição internacional vestindo a camisa brasileira foi em em 2022, na Copa América Feminina.

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