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Presidente do Superior Tribunal Militar pede perdão por crimes da ditadura

Maria Elizabeth Rocha reconheceu erros da Justiça Militar e citou vítimas como Vladimir Herzog e Rubens Paiva

Brasília|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A presidente do Superior Tribunal Militar, Maria Elizabeth Rocha, pediu perdão público por erros da Justiça Militar durante a ditadura.
  • A cerimônia em homenagem às vítimas da ditadura, incluindo Vladimir Herzog e Rubens Paiva, marcou os 50 anos da morte de Herzog.
  • Rocha reconheceu a responsabilidade institucional pelas decisões que favoreceram o regime autoritário.
  • O assassinato de Herzog em 1975 se tornou um importante símbolo na luta pela democracia no Brasil.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Presidente do STM pediu perdão à toda sociedade pelos crimes cometidos durante a ditadura civil-militar José Cruz/Agência Brasil - 12.03.2025

Cinco décadas após o assassinato do jornalista Vladimir Herzog, um ato realizado no sábado (25), em São Paulo, reuniu centenas de pessoas para homenagear as vítimas da ditadura militar. O momento mais simbólico ocorreu durante o discurso da ministra Maria Elizabeth Rocha, presidente do Superior Tribunal Militar (STM).

Ela pediu perdão público aos mortos, desaparecidos e famílias atingidas pelo regime.


“E a tantos outros homens e mulheres que sofreram com as torturas, as mortes, os desaparecimentos forçados e o exílio”, disse a ministra.

A cerimônia foi promovida pela Comissão Arns e pelo Instituto Vladimir Herzog e marcou os 50 anos da morte do jornalista.


“Eu peço, enfim, perdão à sociedade brasileira e à história do país, pelos equívocos judiciários cometidos pela Justiça Militar Federal em detrimento da democracia e favoráveis ao regime autoritário. Recebam o meu perdão, a minha dor e a minha resistência”, declarou.

Ao mencionar Vladimir Herzog e o ex-deputado Rubens Paiva, a ministra reconheceu a responsabilidade institucional de decisões tomadas durante o período ditatorial.


Herzog, então diretor de Jornalismo da TV Cultura, morreu em 25 de outubro de 1975, nas dependências do DOI-Codi, órgão de repressão vinculado ao Exército. Detido sem ordem judicial, ele havia se apresentado voluntariamente naquela manhã para prestar depoimento, e sua morte se tornou símbolo da luta pela democracia no Brasil.

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