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Preso por tentar explodir caminhão-tanque no aeroporto diz que veio a Brasília a passeio

Em depoimento à CPI da Câmara Legislativa do DF, Alan Diego afirmou que bomba não explodiu porque ele avisou as autoridades

Brasília|Fabíola Souza, do R7, em Brasília

Alan Diego dos Santos foi preso por atentado
Alan Diego dos Santos foi preso por atentado Alan Diego dos Santos foi preso por atentado

Em depoimento nesta quinta-feira (29) à CPI da Câmara Legislativa do DF que investiga os atos de 8 de janeiro, Alan Diego dos Santos, preso por tentar explodir um caminhão-tanque perto do Aeroporto Internacional de Brasília, em dezembro do ano passado, disse que sonhava conhecer a capital federal e veio apenas para passear. 

Ele contou que chegou ao acampamento instalado em frente ao quartel do Exército no mês de novembro. "Eu vim lá do Mato Grosso de carona. Vim mais para passear, porque era meu sonho conhecer Brasília, e aproveitei a caravana", afirmou.

Segundo Alan, a caravana veio para Brasília para participar de uma manifestação no dia 15 de novembro, com o intuito de pedir ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para "rever o código-fonte" da urna eletrônica. 

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Sobre o ocorrido no dia 24 de dezembro, data da tentativa de explosão de um caminhão-tanque perto do Aeroporto Internacional, o depoente alegou que apenas levou o "artefato", uma dinamite, até o local. Ele afirmou que conheceu George Washington de Oliveira Sousa, também condenado por planejar o atentado a bomba, no acampamento do QG do Exército.

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"Quem orientou para levar a bomba até os arredores do aeroporto foi o George Washington", declarou. "Eu levei o artefato até o caminhão, só isso. Não instalei".

Ameaça

Alan Diego também contou aos parlamentares que a bomba não explodiu porque ele impediu. "Eu informei as autoridades, mandei mensagens e informei. Se as autoridades fossem lá, ela não ia explodir". De acordo com ele, a dinamite explodiria se alguém acionasse o detonador. Ele se negou, no entanto, a dizer quem era o responsável por detonar o explosivo, sob a justificativa de que está sendo ameaçado.

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Durante o depoimento à CPI, Alan fez uso do direito concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, permanecendo em silêncio e não respondendo a diversas perguntas.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) condenou Alan Diego dos Santos a cinco anos e quatro meses de prisão, e George Washington de Oliveira Sousa a nove anos e quatro meses de reclusão, ambos em regime inicial fechado. George Washington deporá à CPI da Câmara Legislativa ainda nesta quinta-feira (29).

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