Logo R7.com
RecordPlus
R7 Brasília

Primeira Turma do STF forma maioria para tornar réu ex-assessor de Alexandre de Moraes

Eduardo Tagliaferro é acusado de agir contra legitimidade do processo eleitoral e tentar prejudicar investigações do 8 de Janeiro

Brasília|Do Estadão Conteúdo

  • Google News

LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Primeira Turma do STF aceitou denúncia contra Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Alexandre de Moraes.
  • Tagliaferro é acusado de agir contra a legitimidade do processo eleitoral e prejudicar investigações sobre os eventos de 8 de janeiro.
  • Ele está na Itália e o governo brasileiro iniciou um processo de extradição.
  • Ele enfrentará quatro acusações criminais, incluindo tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Votaram até agora Moraes, Dino e Zanin. Falta o voto de Cármen Lúcia Gustavo Moreno/STF - 06.11.2025

Três dos quatro ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram pelo recebimento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Eduardo Tagliaferro, que foi assessor de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com isso, será aberta uma ação penal e ele será transformado em réu.

Ele foi acusado de agir contra a legitimidade do processo eleitoral e atuar para prejudicar as investigações de atos como os de 8 de janeiro de 2023. Tagliaferro está na Itália. O governo brasileiro já iniciou um processo de extradição contra ele.


A votação começou no plenário virtual na sexta-feira (7) e deve ser oficialmente encerrada na próxima sexta-feira (14). Votaram até agora Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin. Falta o voto de Cármen Lúcia.

O ex-assessor responderá por quatro crimes: revelar ou facilitar a divulgação de um fato que o servidor público tem conhecimento em razão do seu cargo e que deve permanecer secreto; coação no curso de processo judicial; tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito; e tentar impedir ou dificultar investigação contra organização criminosa.


“A participação do denunciado manifestou-se de forma engendrada com a organização criminosa que atuava com o objetivo de praticar golpe de Estado, reforçando a campanha de deslegitimação das instituições mediante vazamento de informações sigilosas e criação de ambiente de intimidação institucional”, escreveu Moraes no voto.

LEIA MAIS

Após instaurada a ação penal, as investigações serão aprofundadas, com a produção de provas e o depoimento do acusado de testemunhas de defesa e de testemunhas de acusação. Ao fim das apurações, a Primeira Turma vai realizar o julgamento final, que pode ser pela condenação ou absolvição do réu.

Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.