PT e PSOL divergem sobre futuro de Boulos após virar ministro de Lula
Enquanto o deputado surge como nome para o Senado, petistas afirmam que ele deve permanecer no governo em 2026
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Após o anúncio de que Guilherme Boulos vai assumir um ministério no governo Lula, o PSOL disse considerar o deputado como “nome competitivo” para uma das cadeiras no Senado, por São Paulo, nas eleições do ano que vem. No governo e no PT, no entanto, há um acordo para que o deputado renuncie à candidatura agora, mirando a prefeitura de São Paulo em 2028.
Aliados de Lula afirmam que Boulos assumirá a Secretaria Geral da Presidência com a missão de fortalecer o governo e que não há tratativas para deslocá-lo a outro projeto eleitoral. O argumento é que ele foi prometido para a Esplanada desde o início da gestão e que a nomeação, confirmada apenas agora, não teria sido feita para funcionar como trampolim político.
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A avaliação dentro do governo é de que o posto deve ser usado para consolidar políticas públicas e ampliar o diálogo com movimentos sociais e não como etapa intermediária rumo a uma disputa majoritária.
Já no PSOL, a leitura é distinta. Dirigentes da legenda defendem que Boulos no Senado poderia representar uma ampliação estratégica da base de apoio ao governo na Casa Alta, hoje marcada por um perfil mais conservador. A ideia é tentar convencer o Planalto de que a presença do deputado no Parlamento fortaleceria a articulação política e aumentaria o alcance das pautas progressistas.
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