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Celina Leão diz que reforma tributária vai aumentar a competitividade do DF 

Segundo a governadora em exercício, a proposta não trará impactos financeiros imediatos ao Distrito Federal

Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Celina Leão (PP) em entrevista ao Balanço Geral
Celina Leão (PP) em entrevista ao Balanço Geral

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), disse que a reforma tributária não trará impactos financeiros imediatos ao DF, mas poderá ajudar na capacidade de concorrência com outros estados a médio e longo prazo. Em entrevista ao Balanço Geral, nesta sexta-feira (7), Celina afirmou que acredita que o estado pode sair ganhando com a aprovação da proposta.

“Alguns estados isentam totalmente de impostos e as sedes ficam em alguns estados e geralmente o consumidor final não tem nenhum benefício", comentou a governadora em exercício. Este é o caso de empresas que trabalham ou vendem para o Distrito Federal, mas se instalam em Goiás, por exemplo.

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Na madrugada desta sexta-feira (7), a Câmara dos Deputados aprovou a proposta da reforma tributária, que prevê a simplificação dos tributos com a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dividido entre um nacional, que vai substituir o PIS, o IPI e a Cofins, e o outro regional, no lugar do ICMS e do ISS.

Para a governadora em exercício, alguns estados poderão ter perdas, mas, segundo Celina Leão, a reforma vai “mudar a economia”. Ela comentou ainda o fim da guerra fiscal, que consiste na adoção de incentivos para atrair investimentos privados.


Especialistas afirmam que a reforma tributária poderá trazer benefícios econômicos, como aumento do PIB (Produto Interno Bruto) e maior atividade na economia. Para o advogado tributarista Pedro Abdo, a reforma trará benefícios tanto para o consumidor final e empresas, como para o estado. A especialista Iasmin Gonçalves também acredita que empresas serão beneficiadas, devido a simplificação do sistema.

Fundo Constitucional

Celina Leão ainda comentou sobre a votação do arcabouço fiscal, que deve substituir a atual regra do teto de gastos. Segundo a governadora em exercício, a votação da proposta no segundo semestre não trará impactos ao Fundo Constitucional do DF.

“Nós temos o apoio de todos os líderes, do presidente da Câmara, a sensibilidade do próprio relator Cajado, que esteve conosco conversando essa semana. Acredito que a manutenção da retirada do Fundo Constitucional do texto acontecerá com toda a tranquilidade, agora ou em agosto”, disse.

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