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Relator vota por arquivamento de processo que pode cassar Eduardo Bolsonaro

Presidente do Conselho de Ética concedeu vistas ao relatório, que terá de passar por votação

Brasília|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Relator vota pelo arquivamento de processo contra Eduardo Bolsonaro.
  • Pedido de cassação foi apresentado pelo PT devido à atuação de Eduardo nos EUA.
  • Relator defende que suas ações são críticas políticas protegidas por imunidade.
  • Decisão ainda dependerá de votação na Comissão de Ética.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Parlamentar alega que representação do PT está 'equivocada' Vinicius Loures / Câmara dos Deputados - 08.10.2025

O deputado federal Delegado Marcelo Freitas (União-MG) votou nesta quarta-feira (8) pelo arquivamento do processo que pode cassar o mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro. O presidente do Conselho de Ética, deputado Fabio Schiochet (UNIÃO / SC), concedeu vistas ao caso, que terá de passar por votação na comissão.

Apresentado pelo PT, o texto pede a cassação de Eduardo Bolsonaro pela atuação dele nos EUA, que teria motivado o tarifaço de 50% a produtos brasileiros, além de sanções a autoridades do país.


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No entendimento do relator, contudo, as ações de Eduardo configuram apenas o “exercício de crítica política, plenamente protegido pela imunidade material”.

“Qualquer tentativa de imputar quebra de decoro sob alegação de atentado contra as instituições constitui extrapolação interpretativa, desconsiderando a função mediadora da imunidade e da liberdade de expressão”, opinou Freitas.


Desde o fim de fevereiro, o deputado Eduardo Bolsonaro está nos EUA trabalhando por sanções a ministros do STF, a exemplo de Alexandre de Moraes, punido pela Lei Magnitsky.

Eduardo alega que o Brasil cerceia a liberdade de expressão e indica perseguição ao pai, Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente foi condenado pelo STF a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, entre outros crimes.


Para deputado Delegado Marcelo Freitas, a representação do PT parte da premissa “equivocada” de que Eduardo seria o responsável pelo tarifaço.

“O raciocínio é factualmente insustentável e juridicamente improcedente, pois confunde atos de Estado soberano com manifestações individuais de natureza politica”, alegou.


Conforme Freitas, a ação dos EUA de taxar o Brasil é um ato de soberania e o “foro adequado” para lidar com a situação seria o de relações exteriores, e não cassando o mandato de Eduardo Bolsonaro.

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