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Restos mortais encontrados por cachorro são de homem desaparecido no DF

Família disse ter sido informada pela polícia que corpo encontrado em Taguatinga é de Jorge Wilker, desaparecido desde maio

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília, e Elijonas Maia, da Record TV

Jorge Wilker, desaparecido em Samambaia em 12 de maio
Jorge Wilker, desaparecido em Samambaia em 12 de maio

Os restos mortais encontrados por um cachorro no Setor de Oficinas em Taguatinga (DF), em 19 de junho, são do vigilante Jorge Wilker Pereira da Silva, de 31 anos, que estava desaparecido desde a madrugada do dia 12 de maio deste ano. A informação foi confirmada à família pela Polícia Civil do Distrito Federal nesta quarta-feira (24). 

Os restos mortais só foram descobertos após um cachorro de rua levar um pé em decomposição para uma loja da região, o que deixou os comerciantes assustados. Na ocasião, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil foram acionadas e encontraram mais partes da ossada em um terreno abandonado e em uma lixeira.

Desde então, os restos mortais passam por perícia no Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil e, só no dia 27 de julho, foi possível confirmar que se trata do corpo de Jorge Wilker. A data da liberação do corpo ainda não foi informada, e a causa da morte segue em investigação. À Record TV a Polícia Civil disse que o laudo de conclusão estará disponível entre 30 e 90 dias.

Jorge Wilker trabalhava como vigilante em uma empresa de Águas Claras havia nove anos e sumiu sem deixar pistas. A família passou a procurá-lo por conta própria, com postagens nas redes sociais e pedidos de ajuda. Os familiares chegaram a pedir a quebra do sigilo telefônico e bancário do vigilante como uma forma de ter mais pistas sobre o desaparecimento.


O que se sabe é que Jorge saiu com amigos para um bar e deixou o local, em Samambaia Sul, por volta das 23h30, em um carro de aplicativo. Ele foi até um endereço em Ceilândia, onde permaneceu por cerca de 30 minutos. De lá, pediu outra corrida em direção de casa, também em Samambaia Sul. Segundo o motorista, ele não deixou o vigilante na porta de casa, já que Jorge pediu para descer algumas quadras antes e seguiu a pé. 

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Nenhuma câmera de segurança registrou Jorge Wilker durante o trajeto. Mesmo assim, a família e a polícia acreditam que ele chegou em casa, já que as roupas que Jorge usava no bar e o celular dele foram encontrados no apartamento.

Apesar de o corpo de José Wilker ter sido encontrado, a família ainda busca por respostas. "Já teria que ter sido feito ao longo das investigações a perícia do celular do Jorge, até então essa perícia não foi realizada. Esperamos ao menos essa resposta, o que aconteceu e quem mexeu nesse celular", disse Victor Hugo Pereira, irmão de Jorge Wilker.

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