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Rodrigo Pacheco é contra instalação de CPI do Ministério da Educação

Presidente do Senado diz que Parlamento precisa focar a busca de soluções para problemas nacionais e evitar disputas entre instituições

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não apoia a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar um suposto esquema de tráfico de influência no Ministério da Educação. Dois pastores são suspeitos de pedir propina a prefeitos para liberar verbas da pasta a municípios. A criação do colegiado tem sido defendida por alguns senadores, mas Pacheco diz que o Senado tem de se concentrar em discutir pautas que interessem ao país.

"Naturalmente, o Legislativo não se privará da oportunidade e do dever de apurar fatos que eventualmente sejam ilícitos e que possam ser objeto de CPI, mas considero que as prioridades nesse momento, nessa corrida que temos até o período eleitoral de termos uma grande produtividade no Congresso Nacional, é de fato para entregarmos proposições legislativas que interessem às soluções dos problemas nacionais, que são muitos e têm que ser enfrentados", comentou Pacheco, nesta terça-feira (5).

No entendimento do parlamentar, o Senado precisa ter responsabilidade para evitar um acirramento entre o Legislativo e o Executivo. "É preciso ter muita responsabilidade nesse momento do Brasil, de muito esgarçamento entre as instituições, no momento que se exige união nacional, que temos um período eleitoral muito acirrado, inclusive. É muito importante termos cautela em relação a instrumentos do Legislativo que possam soar como viés eleitoral", afirmou.

"Precisamos de pacificação, de ordem, de organização de ideias, de estabelecimentos de prioridades. Porque esses acirramentos, às vezes criados artificialmente para poder desviar foco, fazer cortina de fumaça ou criar discursos eleitorais, eles não calharão no Senado Federal", acrescentou.

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